- Em dezembro, o ministro Gilmar MendesEditou uma liminar que restringia denúncias de impeachment a depender da Procuradoria-Geral da República, gerando críticas por suposta blindagem da Corte; a medida foi parcialmente revertida após pressão pública.
- O episódio ajudou a acentuar o desgaste entre STF, Planalto e Congresso e fez aumentar a tensão entre os Poderes.
- Também houve impasse na indicação de Jorge Messias ao STF, aliado do presidente Lula, contribuindo para a crise institucional.
- O escândalo do Banco Master, com investigações da Polícia Federal apontando possível manipulação de decisões judiciais e tráfico de influência, ampliou o ambiente de desconfiança e citou ministros do STF.
- Analistas destacam que a combinação desses desdobramentos pode manter a crise e influenciar o calendário político de 2026, com desdobramentos potenciais para a governabilidade.
Em 3 de dezembro, o ministro Gilmar Mendes editou uma liminar que restringiu a denúncia de impeachment contra ministros do STF à Procuradoria-Geral da República (PGR), suscitando críticas sobre suposta blindagem da Corte. A decisão também diminuiu prerrogativas do Senado e de cidadãos.
A reação foi rápida e variada. Parlamentares de diferentes espectros acusaram o STF de usurpar poderes do Legislativo, enquanto aliados do governo buscaram articular apoio para reverter o texto. Em plantão, Mendes alterou parte da liminar para ampliar a atuação parlamentar.
A semana abriu com o impasse na indicação de Jorge Messias ao STF e com desdobramentos do escândalo Banco Master, que envolve suposto uso de influência para decisões judiciais. Analistas veem a crise como um componente que pode influenciar o calendário político de 2026.
Desdobramentos e tensões entre poderes
A crise envolve ações do STF, do Planalto e do Congresso, com investigações que atingem autoridades e ministros. A evolução aponta para uma pressão contínua sobre o equilíbrio entre Judiciário, Executivo e Legislativo.
No Senado, a condução de negociações para pacificação da relação com o STF passou a ganhar destaque, enquanto partidos discutem possíveis reformas no mecanismo de impeachment. O tema permanece central para a governabilidade e para o ritmo das pautas políticas.
Entre na conversa da comunidade