- Quatro republicanos (Fitzpatrick, Bresnahan, Mackenzie e Lawler) assinaram uma discharge petition para forçar votação de um projeto democrata que estende por três anos os créditos de impostos do Affordable Care Act (ACA).
- A manobra ocorre após Republicans da Câmara avançarem com uma proposta que não resolve o aumento de prêmios caso os créditos do ACA expirem.
- O objetivo é colocar em votação, possivelmente em janeiro, uma extensão bipartidária dos créditos de seguro saúde, medida defendida pelos democratas e moderados republicanos.
- O presidente da Câmara, Mike Johnson, sustenta que os republicanos vão apresentar reformas para reduzir custos, enquanto alguns republicanos recusaram a inclusão da extensão na legislatura atual.
- A votação depende do retorno do Congresso após o recesso; o Senado já havia votado, na prática, pela extensão de três anos, mas sem apoio suficiente entre os republicanos para avançar.
Dois a três republicanos se uniram aos democratas para forçar votação sobre a extensão de créditos tributários do ACA. Quatro parlamentares assinaram uma petition de discharge para que a Câmara vote, nos próximos meses, uma lei que estenda por três anos os créditos de planos de saúde do Affordable Care Act. A votação deve ocorrer possivelmente em janeiro, após o recesso.
A iniciativa ocorre em meio a disputas entre o Partido Republicano e os democratas sobre como manter os créditos, que ajudam a reduzir prêmios. Os republicanos resistem à extensão, enquanto democratas defendem a continuidade para evitar alta de custos antes das eleições de 2026.
Disputa bipartidária e próximos passos
A assinatura inicial veio de Brian Fitzpatrick (PA), seguido por Robert Bresnahan (PA), Ryan Mackenzie (PA) e Mike Lawler (NY). A ação sustenta a petition promovida pela liderança de oposição, Hakeem Jeffries, do lado democrata, para obrigar a votação.
A líder democrata pediu votação imediata, destacando que existem votos bipartidistas para aprovar a extensão. Sob as regras de discharge petition, a proposta deve chegar a um tom de votação em janeiro, após o recesso.
Contexto e cenários
Os créditos foram criados no início da gestão de Joe Biden como medida temporária e prorrogados até 2025. A demora na aprovação acelerou negociações com reformas e custos da saúde, num quadro de tensão antes do pleito de 2026.
Enquanto o governo discute alternativas, o Senado já votou recentemente sobre uma extensão de três anos, mas sem apoio suficiente de republicanos para avançar. A posição de Johnson e da liderança republicana continua a ser a rejeição à medida.
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