- Manifestantes contrários ao acordo UE-Mercosul atiram bombas de fumaça e batatas contra a polícia em Bruxelas, durante reunião de líderes da União Europeia.
- Centenas de agricultores de várias partes da Europa chegaram a Bruxelas com tratores para apoiar os protestos, buzinando e oferecendo apoio aos manifestantes.
- A polícia recorreu a jatos de água de alta pressão para dispersar os manifestantes mais próximos, por volta do meio da manhã.
- Os protestos ocorrem enquanto a União Europeia discute prioridades orçamentárias e acordos comerciais, com temores de maior concorrência e redução de preços no setor agrícola.
- Os produtores afirmam que o setor vive crise há anos e criticam possíveis cortes na Política Agrícola Comum e impactos dos acordos comerciais sobre seus meios de subsistência.
Manifestantes contrários ao acordo UE-Mercosul atiraram bombas de fumaça e batatas contra a polícia em Bruxelas nesta quinta-feira, durante reunião de líderes da União Europeia. Centenas de agricultores dirigiram tratores à capital belga, buzinando e apoiando os manifestantes; a polícia reagiu com jatos de água de alta pressão.
A ação busca pressionar sobre prioridades orçamentárias e acordos comerciais que, segundo os manifestantes, aumentariam a concorrência e reduziram preços para o setor agrícola europeu. Criticam ainda possíveis cortes no orçamento da Política Agrícola Comum (PAC).
O episódio ocorre em meio a tensões sobre o acordo e as políticas comerciais, com agricultores de diversas partes da Europa alegando impacto negativo em meios de subsistência. A manifestação ocorre enquanto a UE avalia investimentos, subsídios e o equilíbrio entre setores.
Desdobramentos
A polícia informou que dispersou parte dos manifestantes mais próximos com o emprego de água de alta pressão. Não houve confirmação imediata de feridos ou detenções. O protesto interrompeu parcialmente atividades da fronteira com o turismo na região central da cidade.
Líderes europeus mantinham debates sobre a agenda de cooperação com o Mercosul e a revisão de orçamentos agrícolas. Autoridades reiteraram que decisões sobre negociações e subsídios devem buscar equilíbrio entre competitividade e proteção de produtores locais.
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