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Membros do Congresso investigam lojas de desconto por disparidades de preço

Trinta membros do Congresso solicitam documentos internos de Dollar General e Family Dollar após investigação do Guardian sobre discrepâncias entre preço na prateleira e no caixa

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
A Dollar General in Port Henry, New York, on 24 November 2025.
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  • Trinta membros do Congresso enviaram carta aos CEOs da Dollar General e da Family Dollar solicitando documentos internos sobre disparidades entre preço na prateleira e no caixa nas 28.000 lojas dos EUA.
  • A investigação do Guardian apontou falhas de precisão de preço, com a Dollar General tendo mais de 4.300 inspeções de preço vencidas em 23 estados desde janeiro de 2022, e a Family Dollar mais de 2.100 em 20 estados.
  • A carta questiona como as empresas priorizam ética, transparência ao consumidor e acessibilidade, e pede quatro anos de correspondências sobre práticas de rotulagem de preço e políticas de aplicativo.
  • Também pede informações sobre a receita gerada por imprecisões de preço e sobre as políticas do aplicativo móvel em relação a disputas, incluindo cláusulas de arbitragem.
  • O documento é apoiado pelo UFCW e por organizações de justiça econômica, que ressaltam riscos para trabalhadores e consumidores diante de possíveis ajustes nos preços e prática de arbitragem.

Dois grupos de varejo de lojas de preço único estão sob escrutínio após uma investigação do Guardian indicar discrepâncias entre preços nas prateleiras e no caixa em Dollar General e Family Dollar. A investigação aponta falhas em inspeções de precisão de preço desde 2022, com relatos de itens mais caros no caixa do que na etiqueta.

Ao todo, a rede Dollar General e a Family Dollar operam juntas cerca de 28 mil lojas nos Estados Unidos. Dados do Guardian mostram que, desde janeiro de 2022, as fiscalizações de precisão de preço identificaram mais de 4.300 falhas em 23 estados nas lojas Dollar General e mais de 2.100 falhas em 20 estados nas lojas Family Dollar.

Além das divergências de preço, a matéria aponta que as empresas dificultam ações coletivas por meio de contratos de arbitragem em seus apps, o que pode limitar o acesso dos consumidores a contestações. A prática envolve resolver disputas apenas por arbitragem vinculante.

Carta de congressistas e pedido de documentos

Dias após a veiculação, 30 membros do Congresso encaminharam uma carta solicitando documentos internos. O objetivo é esclarecer práticas de precificação, políticas de aplicativo e o nível de transparência com clientes. A demanda foi encaminhada aos CEOs Todd Vasos (Dollar General) e Duncan MacNaughton (Family Dollar).

Os parlamentares destacam que o problema não é isolado, reforçando a necessidade de entender o impacto real sobre famílias, especialmente em regiões com acesso limitado a grandes redes de supermercado. O grupo também questiona como os sistemas internos detectam e corrigem erros de preço.

Reação e próximos passos

A carta pede quatro anos de correspondências sobre rotulagem de preços, dados de receita gerada por incorreções e informações sobre políticas do aplicativo. Além disso, exige respostas sobre medidas de restituição a comunidades afetadas e sobre auditorias internas.

Autoridades sindicais e organizações de justiça econômica apoiam a demanda. O UFCW e grupos como Groundwork Collaborative e Public Citizen pleiteiam maior responsabilidade corporativa em segurança de preços ao consumidor.

As empresas não responderam a questionamentos do Guardian sobre a carta. Em declarações anteriores, Dollar General e Family Dollar afirmaram compromisso com a precisão de preços e com a confiança do cliente.

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