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Consumidores americanos evitam negócios alinhados a Trump no período de festas

Durante a temporada de compras, consumidores apoiam boicotes a empresas alinhadas a Trump, buscando pressionar decisões corporativas e favorecer negócios locais

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
People protest ICE outside Home Depot in the hopes that the store will protect day laborers in Pasadena, California, on 6 August 2025.
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  • Durante a temporada de compras, consumidores nos Estados Unidos apoiam boicotes econômicos contra empresas alinhadas à agenda de Donald Trump.
  • A campanha We Ain’t Buying It, associada ao movimento No Kings, pediu que pessoas não comprem no Target, Home Depot e Amazon na semana de promoções de fim de ano.
  • Mais de duzentas organizações participam, e milhares se comprometeram a consumir de forma consciente; houve aumento de tráfego em pequenas empresas progressistas.
  • Boicotes continuam em andamento e surgem ações contra anúncios de recrutamento do ICE veiculados pela Spotify e outras plataformas.
  • Empresas como Costco têm sido citadas como exemplos de resistência a políticas da administração, enquanto o foco é manter apoio a negócios geridos localmente e imigrantes, conforme orientações dos organizadores.

Durante a temporada de compras de fim de ano, consumidores nos Estados Unidos têm adotado boicotes econômicos contra empresas alinhadas ao governo de Donald Trump. A campanha We Ain’t Buying It ganhou força nos últimos dias, após o movimento No Kings, um dos maiores protestos recentes, e orienta o público a evitar grandes varejistas durante a semana de ofertas de fim de ano.

A iniciativa envolve mais de 220 organizações que, segundo os organizadores, atingiram milhões de pessoas e levaram mais de 40 mil pessoas a firmar um compromisso de consumo consciente. Dados indicam aumento no fluxo de compras em pequenos negócios, com o site Little Blue Cart registrando tráfego recorde no período.

Objetivos e impactos

A mobilização não se limita a uma única empresa. Ainda durante o fim de semana da Black Friday, surgiram novas ações voltadas a plataformas como Spotify, por anúncios de recrutamento do ICE, além de campanhas contra empresas desde a Disney até gigantes do varejo. Em alguns casos, as ações resultaram em reavaliação de decisões corporativas.

Entre exemplos de desdobramentos, está a revisão de decisões pela Disney após forte pressão de apoiadores da campanha. Organizações destacam que ações direcionadas com demandas claras costumam levar a mudanças. Em contrapartida, o movimento incentiva práticas de consumo local e solidário, com foco em lojas menores e empreendimentos de imigrantes.

Contexto e orientações

Os organizadores ressaltam ainda estratégias de gasto responsável, como apoiar negócios locais, reutilizar itens e reduzir o consumo. Em um momento de tensões ligadas a políticas de imigração, muitos comerciantes reportam reduções de horários ou fechamento de estabelecimentos por receio de ações de ICE, o que é citado como fator a ser considerado pelos apoiadores.

Entre as ações associadas ao tema, há relatos de apoio a empresas que processaram legalmente o governo em questões tarifárias, bem como doações ou aquisição de produtos de universidades que não compactuam com determinadas demandas administrativas. O movimento enfatiza que a decisão de compra pode refletir compromissos com responsabilidade social e comunitária durante o período festivo.

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