- Dois prisioneiros ligados ao Palestine Action foram levados ao hospital durante a greve de fome: Amu Gib, 30, em Bronzefield, Surrey, e Kamran Ahmed, 28, em Pentonville, Londres; Gib está no dia 50 e Kamran no dia 42 da greve.
- Gib recebeu cadeira de rodas e foi encaminhado ao hospital no fim de semana; Kamran continua hospitalizado.
- Familiares, deputados ( MPs ) e o grupo Prisoners for Palestine pressionam o governo e cobram intervenção imediata, com cartas aos governantes e críticas à gestão da justiça.
- Corbyn, deputado e ex-líder do Partido Trabalhista, visitou Gib na detenção e escreveu a inspeção de prisões, denunciando tratamento de saúde “inconsistente e pouco confiável” aos grevistas, em conjunto com outros parlamentares.
- Advogados dos presos também criticam a recusa do secretário de Justiça, David Lammy, em se reunir com representantes dos grevistas, aumentando a pressão sobre o governo.
Ambos prisioneiros ligados ao Palestine Action foram transferidos para hospital, após manterem greve de fome. Amu Gib, 30, estava detido em Bronzefield, Surrey, enquanto Kamran Ahmed, 28, ficava em Pentonville, Londres. Gib já soma 50 dias de greve; Kamran, 42. A operação ocorreu diante de preocupações com a saúde dos detentos e com a resposta das autoridades.
Gib teve alta para usar cadeira de rodas na sexta-feira e foi levado ao hospital no sábado, segundo fontes próximas. O grupo Prisoners for Palestine informou que os feridos pela greve podem piorar sem intervenção governamental imediata. Até o momento, oito detidos já haviam sido hospitalizados desde o início do movimento.
Os familiares e os parlamentares pressionam o governo, alegando atraso no atendimento médico e comunicação inadequada com as famílias. Advogados dos presos criticaram a recusa do ministro da Justiça, David Lammy, em se reunir com a defesa. MPs enviaram cartas cobrando respostas rápidas.
Reação e contexto institucional
Diversos parlamentares, incluindo o ex-líder Jeremy Corbyn, expressaram preocupação com o tratamento médico. Corbyn relatou visitas a Gib e assinou cartas exigindo padrões claros de cuidado aos huelguistas. Líderes de partidos pedem reunião entre o governo e as famílias para avaliar a assistência médica.
Além disso, a Justiça tem sido cobrada por assegurar transparência sobre as condições de detenção durante a greve. A gestão das prisões foi objeto de críticas de advogados e representantes legais, que questionam a consistência das medidas adotadas. Em resposta, o governo afirma possuir procedimentos robustos para greves de fome e garante acompanhar a situação de perto.
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