- Wes Streeting disse que o NHS está “conseguindo lidar” com a greve de médicos residentes, mas teme pela recuperação após o fim da ação.
- A manifestação durou cinco dias e envolveu médicos da British Medical Association (BMA).
- O ministro da Saúde sugeriu que o período pós-greve é o mais preocupante, pois o serviço enfrentará aumento de casos de gripe.
- Streeting propôs acordo com mais vagas de treinamento, sem dinheiro extra, proposta que foi recusada pela BMA.
- A posição do secretário gerou críticas de Andrea Egan, nova secretária-geral da Unison, que a considerou inadequada para os trabalhadores em greve.
Wes Streeting afirmou ao Observer que o NHS está lidando com a greve de médicos residentes, mas expressou preocupação com a recuperação do serviço após o fim da ação, que marca o quinto dia de greve da BMA. Ele ressalta que o período pós-greve coincide com a temporada de gripes.
O secretário de Saúde disse que a fase de retomada pode ser mais desafiadora do que o próprio feriado de protesto, já que o NHS registra maior demanda de atendimentos nesta época do ano. A estratégia de recuperação é considerada essencial para manter o serviço estável.
A posição de Streeting sobre as paralisações gerou críticas de Andrea Egan, futura secretária-geral da Unison, que classificou a abordagem como inaceitável. A discussão ocorre em meio a negociações sobre condições de trabalho no setor.
Situação da greve e diálogo com o sindicato
Streeting citou que, durante a greve, o NHS mostrou capacidade de suportar a pressão, mas que detalhes da recuperação serão decisivos para evitar sobrecargas. Ele aponta que o período pós-greve é crucial para a organização de serviços.
O secretário também mencionou que a oferta feita aos médicos residentes, incluindo mais vagas de treinamento, não envolvia aumento salarial, e que a contraproposta foi rejeitada pela BMA. O embate entre governo e sindicatos permanece em foco.
Relações com a União Europeia e economia
Em entrevistas, Streeting defende uma parceria econômica mais profunda com a UE como caminho para estimular o crescimento britânico. Ele ressalva que qualquer acordo não pode reabrir a liberdade de circulação, mantendo a possibilidade de uma união aduaneira.
O político aponta que deixar a UE teve impacto econômico significativo. Diz que o país precisa de maior relação comercial com a Europa para elevar o crescimento, sem retornar a padrões de mobilidade anteriores.
Rumos políticos e temas internos do Partido
Streeting, visto como possível líder do Labour, reagiu a boatos de bastidores que envolviam possíveis substituições na liderança, chamando o episódio de estranho movimento de bastidores. Ele evita confirmar planos pessoais para o cargo.
Ao comentar rumores sobre alianças, o ex-vice-primeira-ministra Angela Rayner foi mencionada em tom de brincadeira por Streeting, que afirmou que conversas sobre uma possível chapa não tinham relação com a realidade.
Segurança digital e juventude
O ministro sugeriu posição divergente sobre a restrição de redes sociais para menores de 16 anos, defendendo uma abordagem mais radical para apoiar jovens diante de bullying e radicalização online. Observou que outros países estudam medidas semelhantes.
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