- O diretor-geral da ABC defendeu as jornalistas Laura Tingle e Sarah Ferguson ante críticas ao coverage do ataque de Bondi, considerado “infundado”.
- O ataque a Bondi tirou a vida de quinze pessoas e feriu dezenas, ocorrendo na primeira noite de Hanucá, segundo a ABC.
- Tingle foi criticada por dizer, em episódio do podcast Politics Now, que as ações dos dois atiradores teriam “nada a ver com religião”; a ABC afirma que a análise não minimiza o terrorismo nem a necessidade de combater o antissemitismo.
- Ferguson foi questionada em entrevista à 7.30 sobre o discurso do ex-tesoureiro Josh Frydenberg, com a apresentadora perguntando se houve um caso pessoal contra o premiê; a ABC defendera a pergunta como legítima.
- Marks afirmou que é compreensível buscar respostas em momentos assim, mas que as revisões precisam ser “fatuais e precisas”.
O ABC respondeu a críticas sobre a cobertura do ataque terrorista em Bondi, que deixou 15 mortos e dezenas feridos na primeira noite de Hanucá. A empresa defendeu as jornalistas Laura Tingle e Sarah Ferguson, afirmando que as acusações contra elas são infundadas. O diretor-geral do ABC, Hugh Marks, divulgou uma nota na noite de segunda-feira.
Marks afirmou que o ataque foi um episódio chocante para a Austrália, com impacto especial na comunidade judaica, e expressou condolências. Ele disse que as críticas às jornalistas não têm fundamento e que é essencial manter um debate público baseado em fatos.
Segundo o diretor, a polêmica envolve a análise de Tingle em um episódio do podcast Politics Now, em 16 de dezembro, sobre ações dos suspeitos, e a entrevista de Ferguson com o ex-tesoureiro Josh Frydenberg, em 7.30, em 17 de dezembro. Marks defendeu que as perguntas feitas são parte do papel jornalístico e não buscavam desmestificar a gravidade do ataque.
Ele ressaltou que, em momentos de tragédia, é natural a busca por respostas e enfatizou a importância de avaliações factuais sobre o papel da mídia. A direção do ABC reiterou o compromisso com cobertura responsável e com a segurança da comunidade, sem reflexões de natureza opinativa.
Entre na conversa da comunidade