- A prefeitura de Canterbury-Bankstown emitiu uma ordem de “cease use” contra o centro Al Madina, em Bankstown, com efeito imediato, após vigilância indicar uso contrário ao permitido.
- Registros mostram que o espaço nunca teve aprovação para funcionar como sala de oração e, recentemente, foi autorizado apenas como centro médico.
- O centro está sob nova gestão; Haddad não participa da gestão atual, segundo fontes, e o premier Chris Minns elogiou a ação municipal.
- A prefeitura informou que houve notificações também sobre um prédio em Georges Hall com licença apenas para academia, que teria sido usado para reuniões de oração.
- Penalidades podem chegar a $3.000 para pessoas físicas e $6.000 para pessoas jurídicas, com possibilidades de novas ações se não houver conformidade.
O conselho de Canterbury-Bankstown ordenou o encerramento de uso do espaço que abriga o Centro Al Madina, em Bankstown, após vigilância indicar uso incompatível com a autorização. A medida, com efeito imediato, ocorre dias após o massacre de Bondi ter intensificado o escrutínio sobre o local.
Registros históricos mostram que o imóvel nunca teve aprovação para funcionar como sala de oração. Recentemente, porém, foi aprovado para operar como centro médico, segundo nota do conselho. A vigilância identificou indícios de uso contrário ao permitido.
Além disso, houve notícia de outra construção em Georges Hall, com licença apenas para academia, mas que também teria sido utilizada para encontros de oração. O Al Madina afirmou que a gestão passou a ser nova, com Haddad não envolvido na administração atual.
Nova gestão e resposta oficial
O premier de New South Wales, Chris Minns, endossou a ação do município e indicou que podem ocorrer sanções adicionais caso haja não conformidade. O município informou que Haddad recebeu também notificação de cessar uso para outro prédio em Eldon Street, em Georges Hall, com fins de palestra ou reunião religiosa, apesar de a licença ser de uso como academia.
Segundo o conselho, a operação do Al Madina passou a seguir vigilância constante após reportagens de veículos locais mencionarem atividades de pregação no espaço. A prefeitura afirmou que a função do órgão é assegurar que imóveis sejam usados conforme as autorizações emitidas.
A prefeitura, em nota, destacou que não controla o conteúdo religioso pregado no local, apenas o atendimento às atividades autorizadas. Medidas adicionais podem incluir novas fiscalizações e ações legais.
O proprietário do prédio e outras partes ligadas receberam notificações de não conformidade. O valor de eventual infração pode chegar a 3 mil reais por pessoa e 6 mil reais por empresa, conforme regra municipal.
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