- A Nova Gales do Sul aprovou leis que permitem ao comissário de polícia ativar o banimento de protestos por até três meses após um ataque terrorista.
- O primeiro-ministro Chris Minns disse que cabe ao comissário Mal Lanyon decidir quando ativar esses poderes, embora tenha indicado preferência por acioná-los rapidamente.
- As leis também endurecem o controle de armas, limitando novas compras a quatro armas para atiradores recreacionais e dez para profissionais e agricultores; será implementado um programa de recompra.
- O parlamento aprovou as leis com apoio de Labor e Liberais; Greens ab-טעstearam-se em relação aos poderes de protesto.
- Grupos que costumam organizar protestos disseram que vão analisar ações legais por liberdade de expressão, enquanto Minns pediu reforço da segurança nas ruas de Sydney durante o período de festas.
O governo de New South Wales aprovou leis para proibir protestos por até três meses após um atentado terrorista. A decisão de ativar as novas regras fica a critério do comissário de polícia, Mal Lanyon, conforme afirmou o premier Chris Minns. A aprovação ocorreu após sessão noturna no parlamento estadual.
As leis respondem ao ataque na Bondi Beach e ampliam o controle sobre a posse de armas, incluindo limites para novas compras, proibição de armas de fogo semiautomatizadas e restrições a licenciamentos recusados pelas autoridades. Os limites entraram em vigor na tarde de quarta-feira.
A prefeitura planeja um programa de recompra de armas, com financiamento conjunto federal e estadual, para pessoas que excedem os novos tetos. Oficiais dizem que já há planos de medidas adicionais para combater discurso de ódio e símbolos em protestos quando o parlamento retomar as sessões em fevereiro.
Diante da votação, grupos de protesto que costumam atuar em Sydney anunciaram ações legais com base na liberdade de expressão, ainda que não haja planos de protestos imediatos. Minns reforçou o objetivo de manter a segurança pública e minimizar riscos de violência.
Entre as alterações, um emenda dos Verdes exige que o titular de arma não tenha histórico de investigações por terrorismo ou associação com organizações extremistas. Mesmo com o apoio de partidos, a emenda foi apresentada sem alterar substancialmente o texto final.
O texto também recebeu apoio de Labor e Liberais, mas enfrentou oposição de Nacional e do Shooters, Fishers and Farmers. O líder liberal Kellie Sloane ressaltou a necessidade de segurança pública, criticando o processo apressado.
Minns informou que reforços de segurança e maior presença policial devem ocorrer durante o recesso de fim de ano. Ele afirmou que a atuação policial pode incluir dispositivos e abordagens diferenciadas para manter a população em NSW segura.
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