- O governo federal cancelou o visto de um cidadão britânico de 43 anos, residente em Queensland, após ele ser acusado de exibir símbolos nazistas; armas, incluindo espadas com simbologia nazi, foram apreendidas na residência.
- A polícia federal alegou que o homem postou conteúdo com símbolos nazistas entre 10 de outubro e 5 de novembro de 2025 e que utilizou o serviço de mensagens para ameaçar ou ofender.
- A deportação está sendo buscada após a apreensão, em 21 de novembro, de várias armas durante uma operação em Caboolture.
- O ministro da Administração de Assuntos Internos, Tony Burke, disse que não há espaço para ódio e que vistos podem ser cancelados quando houver disseminação de ódio; leis de ódio propostas dariam mais poderes para esse tipo de ação.
- A medida acompanha ações anteriores do governo, que revogou o visto de um sul-africano ligado ao NSN em novembro, em meio a debates sobre endurecer leis e listar grupos extremistas.
O governo australiano cancelou o visto de um cidadão britânico, acusado de exibir símbolos nazistas, após a polícia apreender armas em sua residência em Queensland no mês passado. A ação ocorre em meio a debates sobre leis de ódio e a atuação de grupos extremistas.
A detenção ocorreu após a Polícia Federal Australiana apresentar acusações contra o homem, de 43 anos, por exibir símbolos nazistas proibidos e por uso de serviços de comunicação para ofender. Em 21 de novembro, uma busca em uma residência em Caboolture resultou na apreensão de armas, entre elas espadas com simbologia nazista, além de facas e machados.
Segundo as autoridades, o réu teria publicado conteúdos em plataformas digitais entre outubro e novembro de 2025, promovendo ideologia nazi com ódio específico à comunidade judaica. A investigação aponta uso de mais de uma conta para continuar as publicações ofensivas.
O ministro do Interior, Tony Burke, confirmou o cancelamento do visto e informou que o governo busca a deportação do indivíduo. Burke ressaltou que o país não tolera discurso de ódio de quem entra como visitante. Ele mencionou a pretensão de ampliar poderes de listagem de grupos de ódio, vinculando as novas leis a casos de incitação ao ódio.
O caso se insere no contexto de ações anteriores contra o NSN e de decisões recentes do governo sobre vistos de pessoas associadas a extremismo. Em novembro, Burke também revogou o visto de um sul-africano ligado a atividades extremistas, fortalecendo a estratégia de atuação contra grupos de ódio.
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