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Sindicatos dos EUA pressionam contra agenda ‘Billionaire First’ de Trump

AFL-CIO se prepara para enfrentar a agenda de Trump em 2026, mobilizando base, campanhas e vitória no Senado para defender trabalhadores

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
AFL-CIO president Liz Shuler at an event in support of workers’ rights in Washington in March.
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  • A AFL-CIO planeja enfrentar a agenda de Trump em dois mil e vinte e seis, fortalecendo a organização de base e campanhas em todo o país para vencer no Senado em janeiro.
  • A presidente da AFL-CIO, Liz Shuler, afirmou que a federação busca restaurar direitos de negociação coletiva para trabalhadores federais e tem movido ações judiciais contra medidas da administração Trump.
  • O plenário da Câmara dos Representantes aprovou em onze de dezembro um projeto para restabelecer esses direitos aos funcionários federais.
  • A entidade já está mobilizando trabalhadores em cidades de todo o país, com foco em custos de vida, moradia e saúde para sustentar a campanha de dois mil e vinte e seis.
  • Shuler afirma que a confiança nos sindicatos cresce e que é necessário mostrar, nas eleições, quem está ao lado dos trabalhadores, especialmente diante de apoio público aos sindicatos apontado em pesquisas.

AFL-CIO, a maior federação sindical dos EUA, afirma que vai enfrentar a agenda de Donald Trump em 2026. A aposta é vencer no Senado em janeiro e mobilizar filiados em escala nacional para ampliar a base de apoio a trabalhadores.

Sob a liderança da presidente Liz Shuler, o sindicato tem enfatizado a defesa de direitos de negociação coletiva, sobretudo para servidores federais. Medidas da administração anterior que enfraqueceram esses direitos foram alvo de ações judiciais e de campanhas públicas.

O movimento sindical já passou a planejar campanhas de base, com foco em campanhas eleitorais de 2026 e em ações de organização em locais de trabalho. A meta é transformar insatisfação com o custo de vida em voto favorável a candidatos pró-trabalhadores.

Shuler descreveu o cenário como resultado de esforços para restabelecer acordos coletivos para trabalhadores federais. Ela destacou também o risco de novo fechamento do governo no início de 2026 e a continuidade de debates sobre subsídios da ACA.

Segundo a liderança, a AFL-CIO já está mobilizando equipes para atuar em cidades e estados, com visitas door-to-door e atividades de engajamento em empregos e serviços. O objetivo é estruturar uma rede de apoio contínua às pautas de negociação coletiva.

Dados de pesquisa indicam apoio público aos sindicatos em cerca de 68% dos entrevistados, embora a densidade sindical tenha diminuído nas últimas décadas. A alta inflação e o endividamento das famílias foram apontados como temas centrais para o movimento.

A organização ressalta que, diante de promessas de redução de custos e geração de empregos, é preciso traduzir preocupações do cotidiano, como moradia e saúde, em propostas concretas de políticas públicas. A atuação será centrada em programas de defesa de trabalhadores.

A AFL-CIO afirma que o esforço atual não é pontual, mas parte de uma estratégia de longo prazo para influenciar decisões políticas e eleitorais. O movimento busca manter neutralidade em temas não ligados aos direitos trabalhistas, reforçando o compromisso com trabalhadores de diferentes setores.

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