- Ministros são pressionados a legislar para estabelecer um teto de doações políticas, para “reconstruir a confiança dos eleitores” no sistema, em meio a propostas já previstas no projeto de lei de eleições.
- Carta publicada por 19 organizações civis pede o teto, com signatárias como Electoral Reform Society e Transparency International UK.
- Governo prepara um projeto de lei de eleições no início do próximo ano para ampliar o franchise a 16- e 17- anos e fechar brechas de financiamento, incluindo possível proibição de doações em criptomoedas e maior punição.
- O texto da carta também defende registro automático de eleitores e maior independência da Electoral Commission, frente críticas a ações do governo.
- A carta cita que a doação de £ 9 milhões feita à Reform UK por investidor cripto recente reacende a discussão sobre transparência e origem dos recursos.
Ministros britânicos são solicitados a estabelecer um teto para doações políticas com o objetivo de restaurar a confiança dos eleitores na democracia. A carta, enviada nesta semana a Steve Reed e Samantha Dixon, defende que o limite seja a melhor forma de proteger o processo eleitoral.
Os signatários são 19 organizações civis, entre elas a Electoral Reform Society, Transparency International UK, Hope not Hate e a UK Anti-Corruption Coalition. O texto também pede ações para reduzir brechas de financiamento e fortalecer a independência da Electoral Commission.
Contexto e ações em curso
A demanda surge semanas após a Reforma UK ter recebido £9 milhões de um investidor cripto com base na Tailândia, o que intensificou o debate sobre doações em criptomoedas. Governo prepara um projeto de lei de eleições a ser publicado no início do próximo ano, com foco em ampliar o franchise para 16-17 anos e endurecer regras de financiamento.
Medidas possíveis e próximos passos
Entre as propostas possíveis, o projeto pode banir doações em criptomoeda e aumentar as multas, com o teto de doações sendo uma das opções para reduzir a influência de grandes doadores privados. As autoridades também avaliam ampliar a supervisão sobre doações de empresas de fachada e entidades não incorporadas.
Indenpendência da Comissão Eleitoral
Os autores declaram que a independência da Electoral Commission deve ser resguardada, após mudanças pela governo que permitiram maior ingerência ministerial na regulação. O grupo sustenta que essa mudança representa risco de interferência e captura política.
Observações finais
Os signatários enfatizam a necessidade de enfrentar lacunas legais para melhorar a transparência e proteger o sistema democrático. O MHCLG afirma que a estratégia eleitoral já prevê regras mais rigorosas de transparência e fechamento de brechas para financiamento estrangeiro, visando modernizar a democracia britânica.
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