- O Kennedy Center passou a se chamar Trump Kennedy Center em dezembro de 2025, após decisão do conselho de administrar nome de Donald Trump.
- O presidente Richard Grenell ameaçou processar o músico Chuck Redd em até 1 milhão de dólares, após o cancelamento do concerto de véspera de Natal.
- Grenell classificou a decisão de Redd como “tática de intimidação” e “ato político”, dizendo que o músico cedeu às táticas de bullying de setores à esquerda.
- Redd justificou o cancelamento como resposta à mudança de nome do espaço cultural, anunciada horas antes no site e no prédio da instituição.
- O evento anual de jazz de véspera de Natal, que Redd comanda desde 2006, ocorre no contexto de dezenas de cancelamentos na Kennedy Center desde a nomeação de Trump como chair.
Richard Grenell, presidente do Kennedy Center, ameaçou processar o músico Chuck Redd em US$ 1 milhão após o cancelo de seu show de Natal. Redd desistiu da apresentação de véspera de Natal por discordar da decisão de nomear o local em homenagem a Donald Trump.
O anúncio ocorreu por meio de uma carta recebida pela Associated Press na sexta-feira. Grenell descreveu a desistência como tática política e afirmou que a instituição buscará danos caso haja prejuízo financeiro.
Contexto: renomeação e motivações
Pouco antes do show, a diretoria do Kennedy Center, escolhida por Trump, votou pela mudança de nome para Trump Kennedy Center. A decisão gerou controvérsia legal e pública sobre a constitucionalidade de alterações desse tipo em instituições nacionais.
Redd lidera o tradicional Jazz Jam do centro há mais de duas décadas. O evento ocorre na véspera de Natal há mais de 20 anos, com participações de músicos convidados. O centro não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário sobre o caso.
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