- O governo de Anthony Albanese rejeitou o pedido de uma comissão real federal feito por famílias de vítimas do ataque em Bondi Beach, dizendo que a comissão seria “plataforma para as piores vozes” de antisemitismo.
- Em vez disso, foi anunciada uma revisão conduzida pelo ex-chefe do serviço de inteligência ASIO, Dennis Richardson, para avaliar poderes, eficiência, sistemas e compartilhamento de informações das agências federais de aplicação da lei e de inteligência, com relatório até abril.
- Famílias de 11 vítimas e líderes judeus dizem que a resposta federal é inadequada e clamam por uma comissão real nacional completa.
- O ministro do interior, Tony Burke, afirma que a comissão real criaria “plataforma pública para as piores declarações” antissemitas, enquanto a revisão de Richardson seria mais rápida e menos propensa a reavivar controvérsias.
- A oposição, liderada por Sussan Ley, sustenta a necessidade de uma comissão real nacional para investigar antisemitismo em todo o país, destacando incidentes recentes; o governo aponta cooperação com a comissão real de New South Wales.
O governo de Anthony Albanese rejeitou o pedido de uma comissão real federal apresentado por famílias das vítimas do ataque no Bondi Beach. A defesa veio com base na ideia de que uma investigação desse porte seria lenta e poderia ampliar vozes antissemitas, em vez de esclarecer fatos.
Albanese informou que prefere uma avaliação mais rápida das agências federais de inteligência e segurança, conduzida pela revisão de Dennis Richardson. O objetivo é esclarecer como os suspeitos foram avaliados e que ações futuras devem ser tomadas, com prazo de conclusão em abril.
O ataque, ocorrido durante uma festa de Hanucá, deixou 15 mortos. Famílias de 11 vítimas pedem uma comissão real nacional para investigar também fatores de migração, fronteiras e respostas governamentais, segundo cartas abertas veiculadas pela imprensa.
Reação e desdobramentos
A oposição, liderada por Sussan Ley, pediu a instituição de uma comissão real nacional para abranger todo o país. Líderes comunitários judaicos contestam o recorte da avaliação e defendem uma investigação mais ampla.
Burke, ministro do Interior, afirmou que a comissão real seria uma plataforma para declarações antissemitas extremas, enquanto a equipe de Albanese mantém que a revisão atual é suficiente para apontar responsabilidades e reformas.
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