- O Kremlin afirmou que a Ucrânia deve retirar suas tropas da parte de Donbas que ainda controla para buscar a paz; sem acordo, Kyiv pode perder mais território.
- Putin e Donald Trump conversaram no domingo, antes do encontro de Trump com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy em Miami; uma nova ligação entre Putin e Trump deve ocorrer em breve.
- O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, não comentou a ideia de uma zona econômica livre em Donbas nem o futuro da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, dizendo que o tema seria inadequado para comentar.
- Peskov reiterou que a retirada das forças armadas do Donbas depende de Kyiv, sem esclarecer se o acordo vale para Zaporizhzhia e Kherson.
- A Rússia controla normalmente um quinto da Ucrânia, incluindo a Crimeia; a maior parte de Donbas e partes de Zaporizhzhia e Kherson estão sob domínio russo, conforme estimativas de Moscou.
O Kremlin afirmou nesta segunda-feira que a Ucrânia deveria retirar suas tropas da parte de Donbas que ainda controla se quiser alcançar a paz. Caso Kiev não feche um acordo, o texto sugere que terá perdido ainda mais território. A declaração ocorreu na esteira de tensões sobre o controle regional.
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, não houve comentário sobre a ideia de uma zona econômica livre em Donbas nem sobre o destino da usina nuclear de Zaporizhzhia, sob controle russo. Peskov enfatizou que o tema não é adequado para discussão pública no momento.
Arunhou-se que a conversa entre Putin e Trump esteja nos planos, com outra ligação prevista em breve. A comunicação ocorre após Putin e Trump terem conversado antes da reunião de Trump com o presidente ucraniano Zelenskiy, em Miami, conforme Peskov.
Peskov também reiterou que o objetivo é a retirada das forças regentes da região de Donbas, sem detalhar se a medida abrangeria Zaporizhzhia e Kherson. Sobre esses territórios, o porta-voz citou a necessidade de não discutir conteúdos específicos.
Contexto estratégico
A Rússia mantém controle sobre uma parte expressiva da Ucrânia, incluindo a Crimeia, anexada em 2014, além de grande parte de Donbas, Zaporizhzhia e Kherson, segundo estimativas russas. A maioria da comunidade internacional não reconhece esses posicionamentos.
Posição internacional e cenário atual
A Ucrânia é reiteradamente acusada de manter territórios sob domínio russo ainda que as reais dimensões variem conforme a fonte. A linha de frente e a situação em Donbas permanecem como pontos críticos nas negociações entre Moscou, Kiev e potências internacionais.
Fontes reconhecidas ressaltam que as negociações sobre Donbas e outras regiões seguem sem um acordo definitivo, com as partes mantendo posições opostas sobre qual território deve pertencer a cada estado. Não houve confirmação de novos compromissos imediatos.
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