- Pontos de observação para os fogos de Réveillon em Sydney chegaram à lotação, incluindo o Mrs Macquarie’s Chair.
- O governador do estado, Chris Minns, pediu aos moradores que “erga o peito” e celebre como demonstração de resiliência após o ataque em Bondi.
- Autoridades estimam que mais de um milhão de pessoas vão celebrar; serão oferecidos mais de mil serviços extras de transporte público, cerca de quarenta por cento a mais do que num dia comum.
- Os serviços de transporte operarão por quarenta e seis horas; ruas do CBD serão fechadas ao meio-dia e estações de trem próximas ao porto fecharão progressivamente a partir das três da tarde.
- Minns afirmou que a polícia está em alerta máximo, com mais de dois mil e quinhentos agentes nas ruas, alguns com armas de longo alcance, embutidos em multidões; houve confirmação de que NSW avançará com a comissão real, sem comentar sobre ações federais.
Pouco depois da meia-noite local, milhares de pessoas ocuparam pontos estratégicos para acompanhar a queima de fogos de fim de ano em Sydney. O governo orienta a população a celebrar com tranquilidade, em resposta ao ataque ocorrido no Bondi.
O primeiro-ministro do estado, Chris Minns, reforçou a necessidade de demonstrar resiliência. Ele pediu que os moradores se mobilizem com confiança, em meio a medidas reforçadas de segurança para as áreas públicas e transporte.
Locais de visualização-chave, como o Mierre do Mrs Macquarie, já estavam lotados na manhã de quarta-feira. O governo estima que mais de um milhão de pessoas participe do evento na região portuária.
A ministra dos Transportes, John Graham, informou que mais de mil serviços adicionais de transporte público serão disponibilizados, elevando a oferta em cerca de 40% em relação a um dia comum. Os serviços operarão por 46 horas.
Os acessos ao CBD ficarão fechados a partir do meio-dia, com estações de trem próximas ao porto fechando de forma escalonada a partir das 15h, conforme o cronograma do evento.
Minns ressaltou que a polícia está em alerta elevado e que haverá medidas adicionais no transporte público, sem detalhar operações táticas. Oficiais trajando armas longas estarão presentes, mas integrados à multidão.
O premiê afirmou que a Royal Commission sobre o ataque ao Bondi terá continuidade em NSW, rejeitando a necessidade de uma comissão federal. O objetivo é promover mudanças estruturais para enfrentar antisemitismo e extremismo.
Em visita a um hóspede ferido, Ahmed al-Ahmed, Minns destacou a gravidade dos ferimentos e ressaltou a recuperação do homem de 43 anos, que segue recebendo tratamento hospitalar. O estado mantém o compromisso com a transparência e a segurança pública.
A decisão de manter a Royal Commission em NSW vem após declarações da oposição e da imprensa local, que discutiam um possível ato federal. O governo estadual afirma que as mudanças necessárias passam pela atuação local.
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