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Documentos sugerem retaliação contra Kilmar Ábrego García após deportação injusta

Documentos abertos sugerem perseguição vindicativa do Departamento de Justiça contra Kilmar Ábrego García após deportação indevida; audiência marcada para 28 de janeiro

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Kilmar Ábrego García and his wife, Lydia Vasquez, outside court after the ruling that he can remain free for now rather than be returned to immigration custody.
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  • Documentos não publicados indicam que autoridades do Departamento de Justiça teriam visto a acusação contra Kilmar Ábrego García como prioridade, após sua deportação equivocada em 2022.
  • Judge Crenshaw determinou haver “evidência” de persecução vindicativa, com possível aprovação da Deputy Attorney General e participação de outros procuradores.
  • Emails mostram que a decisão de processar Ábrego García em 2025 teve apoio de autoridades do DoJ e foi discutida como decisão conjunta.
  • O caso envolve acusações federais de tráfico de pessoas decorrentes de uma parada de trânsito em 2022 naTennessee, onde havia nove passageiros; o motorista recebeu apenas uma advertência inicialmente.
  • Uma audiência para discutir a possibilidade de arquivamento por persecução vindicativa está marcada para 28 de janeiro.

Kilmar Ábrego García, cidadão originário de El Salvador, teve a deportação ordenada por engano durante uma abordagem de trânsito em 2022. Em 2025, ele foi acusado de tráfico de pessoas em um tribunal federal no Tennessee. A defesa contesta a persecução, alegando motivação vindicativa pela gestão anterior dos EUA.

Novas informações não publicadas mostram que documentos judiciais indicam uma decisão conjunta para a acusação, com a defesa citando que a acusação foi tratada como prioridade após a deportação equivocada. A audiência para discutir a viabilidade de processar o caso deve ocorrer em 28 de janeiro.

Detalhes do caso e envolvidos

Atualizações indicam que o caso envolve funcionários de alto nível do Departamento de Justiça, incluindo o deputy attorney general e o distrito do Meio do Tennessee. O juiz Waverly Crenshaw ordenou, em 3 de dezembro, a entrega de documentos ao réu, cuja divulgação ocorreu nesta semana.

O juiz já havia encontrado “evidências” de possível persecução vindicativa. Em especial, citou uma declaração pública do deputy attorney general sugerindo que a acusação foi movida por retaliação relacionada à derrota na deportação anterior. A defesa argumenta que a decisão não foi tomada por uma única pessoa.

Contexto processual e cronologia

Segundo o processo, o motorista foi parado em 2022 por velocidade, com nove passageiros no veículo. Os oficiais consideraram a possibilidade de tráfico de pessoas, mas deram apenas uma advertência. O caso foi encaminhado à Homeland Security Investigations, sem registro de nova tentativa de acusação até abril de 2025.

Emails entre membros da equipe da Deputy Attorney General apontam que a acusação foi tratada como prioridade. Em 30 de abril, um documento interno descreveu a persecução como prioridade máxima. Em 18 de maio, houve instrução para suspender o rascunho da denúncia até obter autorização formal.

Situação atual e próxima audiência

A defesa solicita a anulação do processo com base na acusação vindicativa. O Ministério Público manteve que as decisões foram tomadas com base nos fatos e nas evidências disponíveis, seguindo a prática do Departamento de Justiça. A audiência de 28 de janeiro está marcada para esclarecer a viabilidade da contestação.

A decisão de Crenshaw sobre a motivação por retaliação permanece sujeita a avaliação adicional dos tribunais. O caso envolve questões de direito processual e possíveis abusos de poder dentro de instâncias-chave do sistema de Justiça.

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