- O Kennedy Center foi renomeado para Donald J. Trump e o John F. Kennedy Memorial Center for the Performing Arts, nome adotado no início deste mês.
- Os estatutos foram alterados para limitar votos apenas aos membros do conselho indicados pelo presidente.
- Segundo o Washington Post, em maio houve mudanças que dizem que membros designados pelo Congresso (ex officio) não votam nem contam para quórum; apenas os indicados pelo presidente têm voto.
- Em dezoito de dezembro houve votação para a mudança de nome.
- O centro tem 34 membros indicados pelo presidente e 23 cargos ex officio; ex officio costumavam participar de debates, mas não votavam segundo os documentos mais recentes.
O Kennedy Center, instituição de artes cênicas sediada em Washington, D.C., mudou suas regras internas para limitar votos a membros indicados pelo presidente. A mudança ocorreu após alterações anteriores de bylaws e resultou na decisão de alterar o nome para Donald J. Trump and the John F. Kennedy Memorial Center for the Performing Arts.
Na prática, os votos passaram a contar apenas entre membros designados pela presidência. Membros ex officio não votam nem contam para quórum, conforme novo relato do Washington Post. O voto para a troca de nome ocorreu em 18 de dezembro.
Mudanças nas regras e contexto institucional
Atualmente, o Conselho possui 34 membros indicados pelo presidente e 23 lugares ex officio. Entre ex officio estão o bibliotecário do Congresso, o prefeito de Washington, o secretário do Smithsonian e líderes do Senado.
Segundo o Post, as alterações não deixam claro se ex officio podiam votar, mas registros fiscais indicavam 59 membros com direito a voto, incluindo ex officio. Um ex-funcionário afirmou que ex officio participavam de debates, mas não votavam.
Caminhos legais e motivações
Entre março, outras mudanças incluíram que conselheiros gerais servem ao prazer do presidente. A presidência passou a indicar o diretor executivo-chefe, com possibilidade de remuneração para o cargo.
Desde sua posse, Trump buscou assumir o controle do centro cultural. Em declarações públicas, ele já sinalizou desejar “tornar o Kennedy Center Great Again”, ocupando a presidência do conselho e remodelando a direção administrativa.
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