O Reino Unido anunciou um investimento de £56,8 milhões em 21 projetos de geoengenharia, que é a tentativa de modificar o ambiente da Terra para combater as mudanças climáticas. Entre os projetos, estão experimentos para aumentar a espessura do gelo do Ártico e clarear nuvens, com o objetivo de evitar mudanças climáticas perigosas. A iniciativa é parte do programa de cinco anos da Agência de Pesquisa e Invenção Avançada (ARIA), que busca desenvolver tecnologias inovadoras. Os projetos foram escolhidos entre cerca de 120 propostas e incluem estudos sobre como aumentar a espessura das camadas de gelo e explorar se nuvens marinhas podem ser iluminadas para proteger os recifes de coral. Embora a pesquisa tenha potencial para ajudar, especialistas alertam que deve ser feita com cautela e transparência.
A Agência de Pesquisa e Invenção Avançada (ARIA) do Reino Unido anunciou um investimento de £56,8 milhões em 21 projetos de geoengenharia. O objetivo é manipular o ambiente da Terra para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. As iniciativas incluem experimentos para espessar o gelo do Ártico e clarear nuvens, visando evitar pontos de virada climáticos perigosos.
Os projetos fazem parte do programa de Exploração do Resfriamento Climático da ARIA, que possui um orçamento total de £800 milhões. Segundo Mark Symes, líder do programa, a geoengenharia não pretende substituir a redução de emissões de carbono, mas sim prevenir o planeta de alcançar certos tipping points (pontos de virada) críticos.
Entre os projetos, cinco envolvem experimentos ao ar livre, que são considerados os mais controversos. Um deles, liderado por Shaun Fitzgerald, busca aumentar a espessura do gelo no Ártico, utilizando água debaixo das camadas de gelo. Os primeiros testes mostraram um crescimento de meio metro de gelo.
A ARIA adota uma abordagem cautelosa, buscando manter a pesquisa em domínio público. Piers Forster, cientista do clima, enfatiza a importância da transparência. A seleção dos projetos ocorreu por meio de um processo competitivo, que recebeu cerca de 120 propostas.
Embora a geoengenharia tenha potencial para ajudar, especialistas alertam sobre a necessidade de construir confiança na pesquisa. Peter Frumhoff, do Woodwell Climate Research Center, destaca que a pesquisa deve ser realizada por países que estejam reduzindo suas próprias emissões de forma significativa.
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