- Um colapso estrutural em um colégio islâmico em Sidoarjo, Java, na Indonésia, resultou na morte de 54 pessoas e 14 estudantes ainda estão desaparecidos.
- O incidente ocorreu no dia 29 de setembro, quando a estrutura desabou sobre centenas de alunos, levantando preocupações sobre a construção ilegal do prédio.
- Equipes de resgate utilizam escavadeiras e ferramentas manuais para remover os escombros e a busca por sobreviventes continua.
- A polícia investiga a construção não autorizada da escola, que estava em processo de ampliação sem as devidas permissões.
- O incidente gerou indignação pública e um pedido de desculpas do cuidador da escola, que expressou solidariedade às famílias afetadas.
Um colapso estrutural em um colégio islâmico em Sidoarjo, Java, na Indonésia, resultou na morte de 54 pessoas, com 14 estudantes ainda desaparecidos. O incidente ocorreu no dia 29 de setembro, quando a estrutura desabou sobre centenas de alunos, levantando preocupações sobre a construção ilegal do prédio.
Equipes de resgate utilizaram escavadeiras e ferramentas manuais para remover os escombros. Durante o fim de semana, foram encontrados 35 corpos, aumentando o número total de vítimas. O porta-voz da Agência Nacional de Mitigação de Desastres, Yudhi Bramantyo, informou que a busca por sobreviventes continua e que a recuperação dos corpos deve ser concluída em breve.
Investigação em Andamento
A polícia local investiga a construção não autorizada da escola, que estava em processo de ampliação. Segundo autoridades, dois andares foram adicionados ao prédio de dois andares sem as devidas permissões, o que resultou no colapso. Mudji Irmawan, especialista em construção, afirmou que a estrutura não suportou o peso durante a obra, levando à tragédia.
O chefe do distrito de Sidoarjo, Subandi, confirmou que a gestão da escola não solicitou os permissões necessárias antes de iniciar a construção. A legislação indonésia exige que todas as construções sejam autorizadas pelas autoridades competentes, com penalidades severas para quem desrespeitar as normas, incluindo penas de até 15 anos de prisão em caso de morte.
Reações e Consequências
O incidente gerou indignação pública e um pedido de desculpas do cuidador da escola, Abdus Salam Mujib. Ele expressou sua solidariedade às famílias afetadas e pediu paciência em meio à tragédia. O chefe de polícia da região, Nanang Avianto, afirmou que a investigação será rigorosa e contará com a assessoria de especialistas em construção para apurar as responsabilidades.
