Na manhã de sábado, um ônibus da linha 920 foi usado como barricada em Costa Barros, no Rio de Janeiro, por criminosos que bloquearam a passagem da polícia. Eles também atearam fogo em caçambas de lixo para dificultar a chegada das viaturas. A Polícia Militar está atuando para controlar a disputa entre facções rivais, o TCP e o CV, que têm se confrontado frequentemente na região. Moradores relataram um clima de tensão e viram um blindado da PM na área. O sindicato das empresas de transporte informou que as linhas 920 e 778 tiveram mudanças em seus itinerários e destacou que, em 2025, 59 ônibus foram tomados por criminosos para esse tipo de ação. Isso acontece um dia após o governador sancionar a lei do programa Ônibus Seguro, que visa aumentar a segurança dos coletivos na região metropolitana.
Um ônibus da linha 920, que faz a rota Pavuna – Bonsucesso, foi utilizado como barricada na manhã deste sábado (10) em Costa Barros, zona norte do Rio de Janeiro. Criminosos bloquearam o acesso da Polícia Militar (PM) ao atear fogo em caçambas de lixo. A PM informou que atua nos Complexos do Chapadão e da Pedreira para conter a disputa territorial entre facções rivais.
Moradores relataram um clima de tensão na comunidade, com a presença de um blindado da PM em um dos acessos. Os confrontos entre o Terceiro Comando Puro (TCP), que controla a Pedreira, e o Comando Vermelho (CV), que domina o Chapadão, têm se intensificado. A PM conseguiu restabelecer o tráfego nas vias no início da tarde, e o policiamento na região permanece reforçado.
O sindicato das empresas de transporte, Rio Ônibus, informou que as linhas 920 e 778 (Pavuna – Cascadura) tiveram alterações em seus itinerários. Em 2025, 59 ônibus foram tomados por criminosos e utilizados como barricadas. A entidade fez um apelo às autoridades para que medidas urgentes sejam implementadas.
Esse incidente ocorre um dia após o governador Cláudio Castro sancionar a lei que cria o programa Ônibus Seguro, que visa aumentar a segurança dos coletivos na região metropolitana do Rio. A iniciativa prevê a atuação de agentes com base em dados de inteligência e índices de violência mapeados pelos órgãos de segurança pública.
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