A Polícia Federal interceptou mensagens de Arnaldo da Silva Dias, conhecido como Naldinho, que é um dos líderes do Comando Vermelho e está preso. Ele pediu uma trégua de sete dias por causa da reunião do G20 no Rio de Janeiro, solicitada por um representante das autoridades locais. Naldinho, que já foi condenado a mais de 50 anos de prisão, continua a se comunicar com membros da facção, organizando rifas de armas e discutindo alianças com a facção Amigos dos Amigos, com quem o Comando Vermelho estava em conflito. Ele também proibiu roubos durante o evento e anunciou um acordo para permitir que moradores circulassem livremente entre as comunidades. Além disso, a PF investiga se Naldinho planejou uma fuga em massa do Complexo de Gericinó, com mensagens que falam sobre verbas para obras na prisão, levantando suspeitas sobre a construção de um túnel. A Justiça ainda não decidiu sobre a transferência de Naldinho para um presídio federal, que foi solicitada pela PF e pela Polícia Civil.
A Polícia Federal interceptou mensagens de Arnaldo da Silva Dias, conhecido como Naldinho, líder do Comando Vermelho, que ordenou uma trégua de sete dias em razão da reunião do G20 no Rio de Janeiro. As comunicações foram obtidas com autorização judicial enquanto Naldinho cumpre pena na Penitenciária Bangu 3.
No comunicado, Naldinho afirmou que um representante das autoridades no Rio solicitou a suspensão de conflitos e roubos durante o evento internacional. Ele destacou que a decisão foi tomada em respeito ao diálogo estabelecido. A mensagem foi enviada em 22 de fevereiro, data em que ministros das Relações Exteriores do G20 se reuniram na Marina da Glória.
Naldinho, condenado a mais de 50 anos de prisão por tráfico e homicídio, atua como porta-voz da facção, transmitindo ordens e arbitragens entre os membros. Em outros “salves”, ele organizou rifas de armamentos e discutiu alianças com a facção Amigos dos Amigos, com quem o CV havia estado em conflito por mais de 20 anos.
Em um comunicado posterior, Naldinho reforçou a proibição de roubos e anunciou um acordo de convivência com a Amigos dos Amigos, permitindo a livre circulação de moradores entre as comunidades. Além disso, ele organizou uma rifa interna com prêmios de armamentos, destacando a crescente articulação da facção mesmo dentro do sistema prisional.
A PF também investiga indícios de que Naldinho participou do planejamento de uma fuga em massa do Complexo de Gericinó. Mensagens interceptadas revelaram discussões sobre verbas destinadas a obras na cadeia, levantando suspeitas sobre a construção de um túnel para facilitar a fuga. A Justiça ainda não decidiu sobre o pedido de transferência de Naldinho para um presídio federal, solicitado pela PF e pela Polícia Civil.
Entre na conversa da comunidade