A recente queda na popularidade do presidente Lula e a possível condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) têm gerado novas especulações sobre as eleições de 2026. O economista-chefe da G5 Partners, Luís Otávio Souza Leal, destaca em seu relatório semanal que, apesar da situação, há uma perspectiva positiva para os ativos brasileiros em 2025. Segundo […]
A recente queda na popularidade do presidente Lula e a possível condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) têm gerado novas especulações sobre as eleições de 2026. O economista-chefe da G5 Partners, Luís Otávio Souza Leal, destaca em seu relatório semanal que, apesar da situação, há uma perspectiva positiva para os ativos brasileiros em 2025. Segundo ele, a cada pesquisa desfavorável ao atual presidente, o mercado local tende a se valorizar, independentemente do cenário externo.
Entretanto, Souza Leal alerta que essa volatilidade nos ativos pode aumentar a incerteza, especialmente com a influência de eventos políticos, como a situação de Donald Trump. Ele sugere que a queda na popularidade de Lula pode levar a uma resposta com medidas populistas, o que, embora prejudicial aos mercados, poderia favorecer uma alternância de poder em 2027, o que seria benéfico para os investimentos.
O economista também observa que, apesar da baixa aprovação de Lula, que atualmente gira em torno de 42%, isso ainda não o torna um candidato vulnerável. A pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg indica que a oposição não é favorita, e a aprovação precisa cair abaixo de 40% para que o incumbente perca essa posição, conforme estudo da Eurasia e do instituto IPSOS.
Por fim, Souza Leal recomenda cautela ao fazer previsões sobre a derrota de Lula em 2026, enfatizando que o caminho até as eleições será desafiador e repleto de incertezas. Ele destaca que a situação política pode mudar rapidamente, e estratégias baseadas em cenários de derrota podem ser arriscadas.
Entre na conversa da comunidade