O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, enfrenta um dilema sobre seu futuro político enquanto o PSDB considera uma fusão com quatro partidos. Em um almoço com empresários, Leite afirmou que, após 24 anos no PSDB, está disposto a buscar alternativas que permitam sua participação política, mencionando a possibilidade de deixar a legenda. […]
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, enfrenta um dilema sobre seu futuro político enquanto o PSDB considera uma fusão com quatro partidos. Em um almoço com empresários, Leite afirmou que, após 24 anos no PSDB, está disposto a buscar alternativas que permitam sua participação política, mencionando a possibilidade de deixar a legenda. Ele recebeu um convite para se filiar ao PSD, mas hesita, pois a sigla pode apoiar outros candidatos à presidência, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior.
A situação é complexa, especialmente com a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na direita. Embora o PSDB busque alianças com partidos como Republicanos e MDB, esses dificilmente apoiariam Leite. Por outro lado, Podemos e Solidariedade demonstram interesse em uma parceria, com a presidente do Podemos, Renata Abreu, mantendo um bom relacionamento com o governador. Apesar das incertezas, aliados de Leite garantem sua lealdade ao PSDB e a continuidade de sua candidatura presidencial em 2026.
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, destacou que a candidatura de Leite é uma prioridade nas negociações com outros partidos. Em suas redes sociais, Leite enfatizou a importância do PSDB para um “futuro melhor” no Brasil, afirmando que a sigla possui a capacidade de resolver problemas políticos. No entanto, ele ainda não definiu seu sucessor no governo gaúcho, com seu vice, Gabriel Souza (MDB), manifestando interesse, mas enfrentando resistência interna.
O PSDB, que já foi um protagonista nas eleições presidenciais, busca recuperar sua relevância após um desempenho fraco nas últimas eleições. A sigla não participou da disputa presidencial anterior e se aliou a Simone Tebet (MDB). A fusão ou federação com outros partidos é vista como uma estratégia para revitalizar a legenda, que perdeu espaço e influência nos últimos anos, refletindo em sua diminuição no número de prefeitos e na bancada da Câmara.
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