O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que está “candidatíssimo” à reeleição em 2026, tentando fortalecer sua posição política e evitar disputas internas no governo. Essa mudança acontece em um momento de baixa popularidade e incertezas sobre o futuro do governo. Auxiliares afirmam que as dúvidas sobre sua candidatura foram esclarecidas, e Lula quer barrar a ascensão de outros nomes do governo que poderiam concorrer, como Fernando Haddad e Camilo Santana. Ele também busca evitar que partidos da base aliada, especialmente do Centrão, se afastem, já que essas legendas controlam uma parte significativa do Congresso. A recuperação de sua saúde após uma cirurgia e a articulação política com o Congresso ajudaram Lula a se sentir mais confiante. Ele tem feito viagens pelo país para recuperar apoio popular, discutindo propostas como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a PEC da Segurança Pública, além de conversar com aliados sobre estratégias eleitorais para 2026.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou a declaração de sua pré-candidatura à reeleição em 2026, buscando estabilizar o cenário político e evitar disputas internas na base aliada. A mudança de postura ocorre em um momento de baixa popularidade e incertezas sobre o futuro do governo.
Auxiliares do presidente afirmam que as dúvidas sobre sua candidatura foram dissipadas, e Lula agora se apresenta como “candidatíssimo”. A estratégia visa barrar a ascensão de outros nomes do governo, como Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil), que poderiam pleitear o cargo.
A declaração de Lula também busca evitar uma debandada precoce de partidos da base governamental, especialmente de legendas do Centrão, que flertam com a oposição e a possibilidade de aliança com o campo bolsonarista. MDB, PSD, Republicanos, PP e União Brasil, juntos, controlam dez ministérios e 240 dos 513 votos na Câmara dos Deputados.
Recuperação da saúde e articulação política foram fatores determinantes para a mudança de discurso do presidente. Após a recuperação de uma cirurgia na cabeça, Lula se sentiu mais confiante para expressar suas pretensões eleitorais e intensificou a articulação com a nova cúpula do Congresso.
Em conversa com senadores, o presidente afirmou estar se preparando para a reeleição, reforçando que não há plano B. O senador Humberto Costa (PT-PE), presidente interino do partido, declarou que a candidatura de Lula é uma questão pacificada dentro do PT.
Lula intensificou o roteiro de viagens pelo país, buscando recuperar o apoio popular com a discussão de pautas eleitorais, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a PEC da Segurança Pública. O presidente também tem conversado com aliados sobre costuras eleitorais e projeções de cenários para 2026.
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