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Senado argentino rejeita Lei da Ficha Limpa e mantém Cristina Kirchner na disputa eleitoral

Senado argentino rejeita Lei da Ficha Limpa por um voto, permitindo que Cristina Kirchner siga na disputa eleitoral de outubro.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O Senado argentino não aprovou a Lei da Ficha Limpa em uma votação realizada no dia 7 de novembro, ficando a decisão em 36 votos a favor e 35 contra, faltando um voto para a aprovação. Essa lei tinha como objetivo impedir a candidatura de políticos condenados em duas instâncias, afetando diretamente a ex-presidente Cristina Kirchner. A votação foi um revés para o governo de Javier Milei e para o ex-presidente Mauricio Macri, que desejavam barrar a candidatura de Kirchner nas eleições de outubro. Cristina, que já foi presidente e atualmente é vice-presidente, enfrenta uma condenação de seis anos de prisão, mas ainda pode recorrer. A proposta de lei gerou disputas internas entre diferentes grupos políticos, e a derrota foi influenciada por senadores que mudaram seu voto na última hora.

O Senado argentino não aprovou a Lei da Ficha Limpa na noite de 7 de novembro, que visava barrar a candidatura de políticos condenados em duas instâncias, incluindo a ex-presidente Cristina Kirchner. A votação terminou com 36 votos a favor e 35 contra, faltando um voto para a aprovação.

A proposta, que já havia passado pela Câmara dos Deputados, enfrentou desentendimentos e disputas internas entre os senadores. O governo de Javier Milei e o ex-presidente Mauricio Macri buscavam impedir a participação de Kirchner nas eleições de outubro. Milei expressou sua frustração em redes sociais, afirmando: “Lamentável. Fim.”

Cristina Kirchner, que foi presidente de 2007 a 2015 e atualmente é vice-presidente, enfrenta uma condenação de seis anos de prisão no caso “Vialidad”. Apesar disso, ela ainda pode concorrer a uma vaga de deputada nacional pela província de Buenos Aires. A ex-presidente mantém forte apoio em municípios do Conurbano Bonaerense.

Desdobramentos da Votação

A votação da Lei da Ficha Limpa ocorreu após uma longa sessão de quase 12 horas. A proposta exigia 37 votos para ser aprovada devido à sua natureza eleitoral. A derrota foi atribuída a senadores da Frente Renovadora de Misiones, que mudaram seu voto na última hora.

A lei já havia sido alvo de polêmicas na Câmara dos Deputados, incluindo disputas sobre direitos autorais do texto. A senadora Carolina Losada defendeu a proposta, afirmando que era uma iniciativa em prol da cidadania. Por outro lado, o peronista Wado de Pedro criticou a proposta, chamando-a de “método mafioso de proscrição”.

A expectativa é que a ex-presidente continue a se movimentar politicamente, enquanto o governo de Milei enfrenta um revés significativo. A situação política na Argentina permanece tensa, com a possibilidade de novas disputas em torno da candidatura de Kirchner nas próximas eleições.

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