A eleição de Robert Prevost como Papa Leo XIV pegou muitos de surpresa, incluindo as casas de apostas, que o viam como um azarão com chances de apenas 1% a 2%. Apostadores que acreditaram nele conseguiram lucros altos, como um usuário que transformou uma aposta de pouco mais de mil dólares em quase 64 mil. Embora as casas de apostas tenham acertado previsões em outras áreas, como a eleição de Donald Trump em 2024, elas falharam em prever a escolha do novo papa. Isso se deve à falta de dados sobre o processo de seleção papal, que ocorre a cada década ou mais, tornando difícil para os apostadores entenderem as dinâmicas internas do conclave. Especialistas afirmam que, mesmo em mercados de apostas, não há como medir a influência do que os católicos acreditam ser a orientação do Espírito Santo na escolha dos cardeais.
A eleição de Robert Prevost como Papa Leo XIV surpreendeu o mundo, especialmente as casas de apostas, que o consideravam um azarão com odds de apenas 1% a 2%. A escolha do cardeal de Chicago ocorreu durante o conclave, e apostadores que acreditaram na vitória de Prevost obtiveram lucros significativos.
As plataformas de apostas Polymarket e Kalshi, que se baseiam na teoria da “sabedoria das multidões”, não previam a ascensão de Prevost. Essas plataformas, que permitem apostas em diversos eventos, já haviam se destacado em previsões políticas, como a vitória de Donald Trump em 2024. Contudo, a eleição papal revelou as limitações dessas previsões.
Um apostador em Polymarket transformou um investimento de pouco mais de R$ 1 mil em um lucro de R$ 63.683. Apesar do sucesso em algumas áreas, as apostas sobre o próximo papa são desafiadoras devido à escassez de dados. O professor de economia da Dartmouth College, Eric Zitzewitz, destacou que as apostas papais são menos calibradas, já que ocorrem a cada década ou duas.
Limitações das Previsões
A falta de informações sobre o processo de escolha do papa torna difícil para os apostadores preverem resultados. Enquanto em esportes e política há muitos dados disponíveis, as eleições papais são muito mais opacas. Antes do conclave, nomes como Pietro Parolin e Luis Antonio Tagle eram considerados favoritos, mas a dinâmica interna da Capela Sistina é impossível de ser avaliada externamente.
Zitzewitz enfatizou que, mesmo em mercados líquidos, não há ferramentas para medir a influência do que os católicos acreditam ser a orientação do Espírito Santo na escolha dos cardeais. A eleição de Prevost ilustra que, apesar da teoria da sabedoria das multidões, a vontade divina pode surpreender até os mais experientes apostadores.
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