Política

Bolsonarismo avança no Senado, mas precisa de vitória histórica contra o STF

Bolsonarismo mira controle do Senado em 2026, mas enfrenta desafios em estados onde candidatos de Lula lideram. A disputa promete ser acirrada.

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O bolsonarismo almeja conquistar 39 das 54 cadeiras em disputa no Senado nas eleições de 2026, buscando assim o controle da Casa. O objetivo é garantir uma base sólida para possíveis pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de ter obtido 56% das cadeiras em 2022, a tarefa se mostra complexa, especialmente em estados como Bahia e Goiás, onde candidatos ligados a Lula são favoritos.

As eleições de 2026 renovarão dois terços do Senado, com a disputa de 54 cadeiras. Para alcançar a maioria, o bolsonarismo precisaria repetir o desempenho de 2022, conquistando 30 das 54 vagas. Isso significaria uma taxa de sucesso superior a 70%, uma meta ambiciosa. A configuração atual, com 30 senadores entre bolsonaristas e opositores, permite a Lula manter um controle relativo, mas a disputa se intensifica.

Desafios Regionais

Em estados do Norte e Nordeste, a situação é desafiadora para os bolsonaristas. Na Bahia, por exemplo, três candidatos ligados a Lula, incluindo o ex-governador Jaques Wagner (PT), estão bem posicionados. No Maranhão, a ausência de candidatos bolsonaristas competitivos é notável, enquanto no Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) é a favorita.

Em Goiás, mesmo com a simpatia do eleitorado por Bolsonaro, a disputa é acirrada. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) pode apoiar candidatos que não são do bolsonarismo, complicando ainda mais a situação. A estratégia do bolsonarismo inclui a candidatura do deputado Gustavo Gayer (PL), mas a concorrência é forte.

Cenário em Outros Estados

Em Minas Gerais, o ex-presidente ainda não definiu um nome forte. Já em São Paulo, a expectativa é de uma chapa do PL com Eduardo Bolsonaro e Guilherme Derrite (PP). No Rio de Janeiro, a reeleição de Flávio Bolsonaro (PL) é a aposta.

A possibilidade de conquistar duas vagas em estados onde isso é viável, como Santa Catarina, contrasta com a realidade em outros locais. A meta de destituir ministros do STF pode enfrentar resistência, mesmo entre aliados. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), embora próximo a Bolsonaro, não se mostra favorável a movimentos de impeachment, destacando a complexidade da situação política.

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