As eleições federais no México estão se aproximando, e uma pesquisa recente mostra que a participação esperada é de 22,9%, um número maior do que se pensava anteriormente. Apesar de 77% da população não conhecer os candidatos, 72% acreditam que a eleição é necessária para a reforma judicial. A votação ocorrerá no dia 1 de junho, mas apenas 48% das pessoas sabem a data exata. A complexidade do processo, que envolve seis tipos diferentes de votos, pode dificultar a participação. Além disso, a falta de recursos para campanhas e a exclusão de certos grupos, como pessoas em prisão preventiva e mexicanos no exterior, também afetam a situação. A confiança na reforma judicial é alta, mas muitos ainda têm dúvidas sobre a eficácia do novo sistema. A presidente Claudia Sheinbaum tem incentivado a população a votar, e mesmo com o desconhecimento sobre os candidatos, há um desejo de mudança no sistema judicial.
Uma nova pesquisa indica que a participação nas eleições federais no México, marcadas para 1 de junho, pode chegar a 22,9%. Este número é superior às expectativas anteriores, que giravam em torno de 11%. Apesar do desconhecimento sobre os candidatos, 72% da população considera a eleição necessária para a reforma judicial.
Atualmente, 77% dos cidadãos não conhecem os candidatos, e apenas 48% sabem a data exata da votação. A pesquisa, realizada entre 18 e 20 de maio, revela que 38% dos entrevistados afirmam que irão votar. A diretora da Enkoll, Heidi Osuna, destaca que a população demonstra esperança na reforma judicial.
A eleição é considerada a mais complexa da história do país, com 881 cargos federais e 1.800 estaduais em disputa. O Instituto Nacional Eleitoral (INE) organizou a votação com um orçamento reduzido, o que impactou a divulgação e o conhecimento dos candidatos. Os cidadãos receberão seis boletas diferentes, aumentando a possibilidade de votos nulos.
A reforma judicial, impulsionada pelo governo de Morena, gera debates sobre sua legitimidade. Especialistas alertam que a participação pode ser ainda menor do que o esperado, citando a falta de recursos e a complexidade do processo eleitoral. O advogado Luis Tapia afirma que a participação pode ficar entre 7% e 40%.
A eleição também não contará com a participação de mais de 90 mil pessoas em prisão preventiva, que não poderão votar. Além disso, os mexicanos no exterior, que participaram de eleições anteriores, também estão excluídos desta votação. A falta de uma contraproposta da oposição e a ausência de candidatos do poder judiciário aumentam a incerteza sobre o processo.
A expectativa é que a capacidade do partido Morena de mobilizar seus eleitores será testada no dia da votação. A pesquisa mostra que 65% dos entrevistados acreditam que a eleição aumentará a confiança no sistema judicial. A população, mesmo ciente das críticas à reforma, parece disposta a participar do processo eleitoral.
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