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Venezuelanos rejeitam eleições manipuladas e reafirmam soberania popular

Desobediência civil marca eleições na Venezuela, com 85% de abstenção em resposta à manipulação do regime de Nicolás Maduro.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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No dia 25 de maio de 2024, o governo de Nicolás Maduro enfrentou uma grande derrota ao convocar eleições parlamentares e de governadores, que foram amplamente boicotadas pela população, resultando em mais de 85% de abstenção. Essa desobediência civil foi uma resposta à manipulação eleitoral e às ameaças do regime, que tentou forçar a participação através da suspensão de benefícios e punições a servidores públicos. O povo venezuelano se recusou a legitimar um processo eleitoral que não respeitava as leis e que excluía candidatos da oposição. Apesar da repressão e do medo, a população demonstrou coragem ao não validar essa farsa. O Conselho Nacional Eleitoral, controlado por Maduro, não apresentou resultados confiáveis e continuou a agir de forma opaca. A situação na Venezuela é crítica, com muitos opositores perseguidos e a violência do governo sendo considerada crimes contra a humanidade. A resistência da população e o apoio internacional estão criando um cenário favorável para uma possível transição democrática no país.

No dia 25 de maio de 2024, a Venezuela presenciou uma expressiva abstenção nas eleições parlamentares e de governadores convocadas pelo regime de Nicolás Maduro. Mais de 85% da população não compareceu às urnas, demonstrando um forte ato de desobediência civil e rejeição à manipulação eleitoral.

O regime, que buscava reverter a derrota nas eleições presidenciais de 28 de julho de 2024, organizou um pleito considerado fraudulento e em desacordo com as leis do país. Apesar das ameaças de represálias, como a suspensão de cestas básicas e bônus governamentais, a população se manteve firme em sua decisão de não validar o processo eleitoral.

Contexto Eleitoral

As eleições foram marcadas por irregularidades, como a exclusão de partidos opositores e a falta de auditoria nas urnas eletrônicas. O governo criou uma nova circunscrição nacional e perseguiu líderes críticos, resultando em mais de 2 mil desaparecimentos forçados e mais de 30 assassinatos desde a última eleição. O presidente eleito, Edmundo González, foi forçado a deixar o país devido à repressão.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado por Maduro, não apresentou resultados oficiais até o momento, e seu site está fora do ar desde a última eleição. A falta de transparência e a manipulação dos resultados foram evidentes, com cargos sendo distribuídos sem correspondência com os votos.

Reação Popular

A abstenção em massa é vista como uma reafirmação do voto como expressão da soberania popular. A oposição, liderada por María Corina Machado, considera essa ação um marco na luta contra a tirania. A líder afirmou que o dia 25 de maio será lembrado como uma derrota significativa para o regime, que enfrenta crescente vulnerabilidade.

A repressão brutal do governo, classificada como terrorismo de Estado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, não conseguiu silenciar a população. A pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, está começando a surtir efeito, alinhando esforços em prol da transição democrática na Venezuela.

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