Um grupo de ex-ministros, advogados e intelectuais lançou um manifesto propondo a formação de uma frente para isolar a extrema-direita nas eleições de 2026. A iniciativa visa unificar o campo democrático, com o objetivo de restaurar a dignidade política e preservar os Poderes. Entre os signatários estão os ex-ministros Tarson Genro, Aloysio Nunes, José Eduardo […]
Um grupo de ex-ministros, advogados e intelectuais lançou um manifesto propondo a formação de uma frente para isolar a extrema-direita nas eleições de 2026. A iniciativa visa unificar o campo democrático, com o objetivo de restaurar a dignidade política e preservar os Poderes. Entre os signatários estão os ex-ministros Tarson Genro, Aloysio Nunes, José Eduardo Cardozo, Renato Janine Ribeiro e Miguel Rosseto, além do ex-governador do Distrito Federal, Cristóvam Buarque. Até a última terça-feira, o documento contava com 70 assinaturas.
O manifesto propõe estabelecer um diálogo entre as “múltiplas visões democráticas” para buscar pontos de unidade, tanto no primeiro quanto no segundo turno das eleições. Os signatários defendem que as frentes, respeitando as especificidades regionais, devem ter como objetivos bloquear a influência de bancadas fisiológicas no Congresso Nacional, promover uma política unificada na transição climática e rejeitar alianças com partidos da extrema-direita ou que defendam ditaduras.
Além disso, o manifesto destaca que essas novas frentes se comprometerão a denunciar tentativas golpistas, defender a identidade laica do Estado e promover a profissionalização das Forças Armadas. Os proponentes planejam iniciar esforços desde já, de forma autônoma ou em rede, para gerar novas manifestações e manifestos alinhados aos objetivos estabelecidos.
No contexto político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se tornou inelegível devido a condenações no Tribunal Superior Eleitoral, continua a se apresentar como candidato para 2026. Figuras como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e membros do clã Bolsonaro estão de olho em seu legado. O TSE condenou Bolsonaro a oito anos fora das urnas por abuso de poder político e uso indevido de comunicação, em relação a eventos de 2022. Em resposta, a ala da extrema-direita no Congresso busca viabilizar uma anistia para seu líder.
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