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Conflito entre Lula e governadores prejudica o contribuinte, alerta colunista

- O presidente Lula criticou governadores da oposição, chamando-os de "ingratos". - A renegociação de dívidas entre estados e a União gera tensões políticas. - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu a críticas de Romeu Zema. - Governadores devem R$ 90 bilhões à União, mas podem não pagar suas dívidas. - O contribuinte é o maior prejudicado na disputa entre governo e estados.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

A discussão entre o presidente Lula e governadores sobre a renegociação de dívidas tem gerado polêmica, com o colunista Josias de Souza afirmando que o maior prejudicado é o contribuinte. Lula criticou governadores da oposição, chamando-os de “ingratos” por reclamarem dos vetos a pontos do projeto de renegociação. Ele enfatizou que os governadores “vão pagar […]

A discussão entre o presidente Lula e governadores sobre a renegociação de dívidas tem gerado polêmica, com o colunista Josias de Souza afirmando que o maior prejudicado é o contribuinte. Lula criticou governadores da oposição, chamando-os de “ingratos” por reclamarem dos vetos a pontos do projeto de renegociação. Ele enfatizou que os governadores “vão pagar o que devem”, destacando a falta de gratidão na política.

Josias de Souza ressaltou que a divergência entre Lula e os governadores pode resultar em um não pagamento das dívidas, o que impactaria diretamente o contribuinte. O colunista apontou que o dinheiro para sustentar essas renegociações vem do bolso do cidadão e que a situação é preocupante, já que alguns governadores insinuam que podem não honrar suas obrigações com a União.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também foi mencionado, reagindo às críticas de Romeu Zema, governador de Minas Gerais. Haddad, que tem sido alvo de ataques nas redes sociais, se sentiu liberado para responder, especialmente após as reclamações de estados que concentram 90% da dívida com a União. Ele havia sugerido que os governadores deveriam agradecer ao governo pela renegociação, mas não obteve retorno.

Lula impôs vetos a trechos da proposta, gerando revolta entre os governadores. Josias argumentou que a renegociação já é bastante concessiva e que o governo não pode ceder completamente. Ele lembrou que essa é a terceira renegociação de dívida em 30 anos, e que a União frequentemente socorre estados que não pagam, enquanto os que honram suas obrigações acabam se sentindo prejudicados.

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