Léo Índio, primo de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Mensagens analisadas pela Polícia Federal revelam que ele se sentiu “deixado fora de tudo” pela família Bolsonaro, demonstrando ressentimento e distanciamento. Segundo as investigações, Léo Índio expressou mágoa por […]
Léo Índio, primo de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Mensagens analisadas pela Polícia Federal revelam que ele se sentiu “deixado fora de tudo” pela família Bolsonaro, demonstrando ressentimento e distanciamento. Segundo as investigações, Léo Índio expressou mágoa por não ser “suficientemente valorizado” pelo trabalho que realizou anteriormente.
As acusações contra Léo Índio incluem associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A PGR também solicita que ele pague uma multa a ser fixada para reparação dos danos. A denúncia aponta que há “provas suficientes” de sua participação em atividades antidemocráticas, incluindo manifestações em acampamentos em frente a unidades militares após as eleições de 2022.
No dia 8 de janeiro, Léo Índio publicou uma foto no teto do Congresso em seu Instagram, mas editou a legenda posteriormente para justificar sua presença, atribuindo a destruição dos prédios dos Três Poderes à esquerda. A Polícia Federal não encontrou evidências de “infiltrados” nos atos de vandalismo. Agora, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se aceita ou rejeita a denúncia.
Se a denúncia for aceita, Léo Índio se tornará réu em uma ação penal, que incluirá coleta de provas e depoimentos. Somente nessa fase o STF julgará se ele será condenado ou absolvido. O UOL tentou contato com Léo Índio por meio de sua assessoria, mas não houve resposta até o momento.
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