O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), não descarta a possibilidade de uma chapa com Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas eleições de 2026. Em entrevista ao GLOBO, Ramuth elogiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), destacando que seu legado incentivou novas lideranças de direita. Apesar de sua afinidade com a agenda liberal de Bolsonaro, ele […]
O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), não descarta a possibilidade de uma chapa com Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas eleições de 2026. Em entrevista ao GLOBO, Ramuth elogiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), destacando que seu legado incentivou novas lideranças de direita. Apesar de sua afinidade com a agenda liberal de Bolsonaro, ele reconhece diferenças entre suas origens políticas. Ramuth participou de três manifestações a favor de Bolsonaro, a última em fevereiro de 2024, e justificou sua ausência em um ato em setembro por compromissos eleitorais.
Fontes do PL indicam que a escolha do vice para Tarcísio em 2026 será mais cuidadosa, após críticas à seleção anterior. Além de Ramuth, o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL), é cogitado, embora sua preferência seja mais alinhada ao grupo de Valdemar Costa Neto. O vice-governador, que já foi prefeito de São José dos Campos, acredita que algumas de suas propostas foram incorporadas ao governo de Tarcísio, como iniciativas de habitação e monitoramento de áreas de risco.
Ramuth, que tem um histórico de 28 anos no PSDB, retirou sua candidatura ao governo em 2022 para apoiar Tarcísio, que venceu Fernando Haddad (PT). Ele afirma que o PSD foi o partido que mais se empenhou na eleição de Tarcísio, embora a indicação para 2026 possa mudar dependendo das articulações políticas. O vice-governador também menciona a dinâmica política atual e a possibilidade de Tarcísio enfrentar Lula (PT), que enfrenta desafios de popularidade.
Atualmente, Ramuth se sente satisfeito com sua função na gestão de Tarcísio, participando de conselhos sobre desestatização e ações na Cracolândia. Ele já assumiu a chefia do governo em diversas ocasiões e acredita que as marcas de seu mandato serão as privatizações e concessões. Sobre a segurança pública, Ramuth nega que haja uma crise, embora reconheça problemas de violência policial, que ele acredita serem solucionáveis com a manutenção do atual secretário da Segurança Pública.
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