Na reunião decisiva realizada na última sexta-feira, o presidente Lula convenceu o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a adiar sua saída do governo, inicialmente prevista para o início do ano. Lula argumentou que a amizade entre eles era fundamental e que sua presença no ministério era crucial, especialmente em um momento em que o […]
Na reunião decisiva realizada na última sexta-feira, o presidente Lula convenceu o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a adiar sua saída do governo, inicialmente prevista para o início do ano. Lula argumentou que a amizade entre eles era fundamental e que sua presença no ministério era crucial, especialmente em um momento em que o governo enfrenta múltiplas crises.
O presidente destacou que a saída de Múcio poderia agravar a situação com os militares, uma vez que o ministro mantém boas relações com os comandantes das Forças Armadas. Essa preocupação se intensifica com a iminente denúncia da PGR sobre os envolvidos na tentativa de golpe, que inclui 25 militares entre os 37 indiciados pela PF. Lula enfatizou que a troca de comando na Defesa não seria prudente em um período tão delicado.
Após a conversa, Múcio concordou em permanecer no cargo até dezembro, quando o STF já deverá ter julgado os acusados. A expectativa é que, até lá, as tensões dentro das Forças Armadas estejam mais controladas. Contudo, a decisão final sobre sua permanência no ministério ainda está em aberto, e novas discussões sobre o tema estão previstas para dezembro.
A situação permanece incerta, pois não está garantido que Lula concorde em liberar Múcio no final do ano, um ano antes do término do mandato presidencial. O ministro saiu da reunião com a perspectiva de que dezembro seria seu último mês no governo, enquanto Lula espera que ele aceite continuar por mais um ano.
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