O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, declarou que não considera o impulso para encerrar a guerra na Ucrânia como uma “traição” a Kiev. A afirmação ocorreu após líderes internacionais enfatizarem a importância da participação ucraniana nas negociações de paz, especialmente após uma conversa entre o ex-presidente americano Donald Trump e o presidente […]
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, declarou que não considera o impulso para encerrar a guerra na Ucrânia como uma “traição” a Kiev. A afirmação ocorreu após líderes internacionais enfatizarem a importância da participação ucraniana nas negociações de paz, especialmente após uma conversa entre o ex-presidente americano Donald Trump e o presidente russo Vladimir Putin. Hegseth, em entrevista antes da reunião da OTAN em Bruxelas, defendeu que a busca por um acordo de paz é um reconhecimento da necessidade de estabilidade global.
Hegseth também comentou que a invasão russa serviu como uma “reinicialização de fábrica” para a OTAN, que precisava se reestruturar após um período de inatividade. Ele destacou que a aliança militar ocidental deve se fortalecer para enfrentar a agressão russa, e que o aumento dos gastos com defesa é essencial para garantir a segurança do continente europeu. O secretário americano enfatizou que a responsabilidade de enfrentar essa agressão é uma tarefa europeia.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, reafirmou que seu país não deve ser excluído das negociações de paz. Ele argumentou que qualquer discussão sobre a Ucrânia deve incluir a presença ucraniana e que a adesão à OTAN é crucial para a segurança do país. Sybiha também criticou a ideia de um retorno às fronteiras de antes de 2014 como “irrealista” e defendeu que a integridade territorial da Ucrânia deve ser preservada.
O comissário para a Justiça da União Europeia, Michael McGrath, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, também reforçaram a necessidade de que a Ucrânia esteja no centro das negociações de paz. McGrath destacou que a agressão não deve ser recompensada, enquanto Scholz afirmou que não pode haver um acordo imposto a Kiev. Ele ressaltou a importância de um exército ucraniano fortalecido e bem equipado, embora tenha descartado a possibilidade de enviar tropas alemãs para o país.
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