A política externa do Brasil está passando por uma recalibração em resposta ao isolacionismo promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Interlocutores em Brasília indicam que a estratégia, que inicialmente focava na reforma dos organismos multilaterais para dar mais voz às nações emergentes, está mudando. Agora, o objetivo principal parece ser a sobrevivência do […]
A política externa do Brasil está passando por uma recalibração em resposta ao isolacionismo promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Interlocutores em Brasília indicam que a estratégia, que inicialmente focava na reforma dos organismos multilaterais para dar mais voz às nações emergentes, está mudando.
Agora, o objetivo principal parece ser a sobrevivência do sistema multilateral estabelecido após a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Essa mudança reflete uma preocupação com a eficácia e a relevância das instituições internacionais diante das novas dinâmicas globais.
O Brasil busca, portanto, adaptar sua abordagem para garantir que os mecanismos multilaterais continuem a funcionar, mesmo com a crescente resistência de potências como os Estados Unidos. Essa estratégia pode envolver uma maior colaboração com outras nações emergentes e a busca por alianças que fortaleçam o sistema global.
Essa nova orientação da política externa brasileira destaca a necessidade de um equilíbrio entre a defesa dos interesses nacionais e a manutenção de um sistema internacional que favoreça a cooperação e o diálogo entre os países.
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