Em 2024, o setor educacional brasileiro celebrou avanços significativos, especialmente com a aprovação dos novos Parâmetros de Qualidade da Educação Infantil pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Este documento, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) com a colaboração de mais de 30 mil representantes da sociedade civil, estabelece critérios de qualidade para o acesso à […]
Em 2024, o setor educacional brasileiro celebrou avanços significativos, especialmente com a aprovação dos novos Parâmetros de Qualidade da Educação Infantil pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Este documento, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) com a colaboração de mais de 30 mil representantes da sociedade civil, estabelece critérios de qualidade para o acesso à educação infantil, incluindo unidades conveniadas. Além disso, o MEC apoiou a regulamentação dos cursos de Pedagogia e licenciaturas, introduzindo novas Diretrizes Curriculares que exigem que cursos a distância ofereçam pelo menos 50% das aulas presencialmente.
Outro destaque foi o lançamento do Programa Nacional Escola das Adolescências, a primeira política nacional focada nos anos finais do ensino fundamental, com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Essa iniciativa visa melhorar a qualidade do ensino entre o 6º e o 9º ano, um desafio histórico. Patricia Mota Guedes, superintendente do Itaú Social, enfatiza que 2025 será crucial para acompanhar a implementação dessas políticas, ressaltando a importância da adaptação a contextos locais para o sucesso da iniciativa.
A revisão das diretrizes do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) também é um ponto de atenção, com foco na avaliação das competências dos professores. Guedes destaca a relevância da estruturação dos estágios nas redes estaduais e municipais, que devem receber estagiários que futuramente atuarão em suas instituições. Além disso, o projeto de lei nº 2.614/2024, que propõe um novo Plano Nacional de Educação (PNE), está em tramitação e busca abordar a trajetória e a redução das desigualdades educacionais.
Por fim, o desafio da Matemática persiste, com apenas 1% dos estudantes do 4º e 8º ano alcançando o nível máximo de proficiência, segundo o estudo TIMSS. Guedes critica a falta de foco em letramento matemático na educação infantil e ressalta a necessidade de investimento nessa área, que é crucial para o desenvolvimento profissional e econômico. A educação, segundo as lideranças políticas, deve ser uma prioridade contínua, não apenas durante as eleições, para garantir um futuro melhor para o país.
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