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A corrida para proteger dados ambientais diante do retorno de Donald Trump

- O retorno de Donald Trump levanta preocupações sobre cortes na EPA e dados ambientais. - O Escritório de Justiça Ambiental pode ser eliminado, afetando ferramentas essenciais. - Iniciativas de arquivamento de dados são reativadas para preservar informações vitais. - A administração Biden lançou novos recursos para monitorar mudanças climáticas. - O grupo EDGI já arquivou 200 terabytes de dados, preparando-se para novos desafios.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Advogados de meio ambiente estão alertando que o acesso a dados essenciais sobre saúde pública e meio ambiente pode estar em risco com a volta de Donald Trump ao cargo. Durante sua primeira gestão, informações sobre mudanças climáticas desapareceram de sites federais, e agora, com a possibilidade de cortes profundos em pessoal e orçamento, a […]

Advogados de meio ambiente estão alertando que o acesso a dados essenciais sobre saúde pública e meio ambiente pode estar em risco com a volta de Donald Trump ao cargo. Durante sua primeira gestão, informações sobre mudanças climáticas desapareceram de sites federais, e agora, com a possibilidade de cortes profundos em pessoal e orçamento, a coleta e organização de dados pode ser severamente afetada. Gabriel Watson, líder de ciência de dados do Environmental Policy Innovation Center, enfatiza que “o financiamento, as pessoas e o conhecimento cultural associados a essas ferramentas e dados são tão importantes quanto os dados em si”.

Um recurso crítico que pode ser prejudicado é a ferramenta EJScreen da Agência de Proteção Ambiental (EPA), que ajuda a identificar populações desproporcionalmente afetadas por poluição. Embora a EPA não deva abandonar seus monitores de qualidade do ar, o projeto Project 2025 sugere eliminar o escritório de Justiça Ambiental da agência, o que comprometeria a eficácia da ferramenta. Matthew Lee, co-líder do EJScreen, destaca que “ter dados atualizados é fundamental para o sucesso do programa de justiça ambiental da EPA”.

Após a eleição de Trump em 2016, surgiu um esforço para arquivar dados governamentais, resultando na formação da Iniciativa de Governança e Dados Ambientais (EDGI), que conseguiu salvar 200 terabytes de dados. Apesar disso, houve uma queda de quase 40% no uso do termo “mudança climática” em sites de agências ambientais federais. Gretchen Gehrke, cofundadora da EDGI, alerta que a nova administração pode estar mais preparada para limitar o acesso à informação, o que representa uma ameaça ainda maior.

Nos últimos quatro anos, a administração Biden lançou novas ferramentas para fornecer informações sobre mudanças climáticas, como o Heat.gov e o site Climate Mapping for Resilience & Adaptation (CMRA). Mark Phillips, bibliotecário da Universidade do Norte do Texas, observa que, enquanto no passado a distribuição de documentos em papel dificultava a eliminação de informações, agora, com tudo digitalizado, é mais fácil que dados desapareçam. A preservação dessas informações é vital para a ciência e a formulação de políticas públicas.

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