13 de fev 2025

Lula volta a defender pesquisas sobre petróleo na Margem Equatorial: 'Não faremos loucura'Leilão de petróleo na Foz do Amazonas é marcado junhoMargem Equatorial: Observatório do Clima vê 'ofensiva contra o Ibama' e 'pressão política' maior com Alcolumbre no SenadoLula diz que 'ninguém pode proibir' pesquisa de petróleo na Foz do Amazonas
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Política

Lula defende pesquisas de petróleo na Margem Equatorial e critica demora do Ibama

O presidente Lula defende a exploração de petróleo na Margem Equatorial, criticando o Ibama. Reunião entre a Casa Civil e o Ibama visa destravar licenças para pesquisas na Foz do Amazonas. Leilão de petróleo em junho enfrenta incertezas devido à expiração de avaliações ambientais. Ambientalistas alertam sobre riscos da exploração, destacando a importância da preservação. Lula afirma que a pesquisa é essencial para entender a riqueza do subsolo brasileiro.

O presidente Lula (PT) (Foto: Evaristo Sa/AFP)

O presidente Lula (PT) (Foto: Evaristo Sa/AFP)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou, nesta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2024, a importância das pesquisas sobre petróleo na Margem Equatorial, especificamente na Foz do Rio Amazonas. Durante um evento em Macapá (AP), ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), Lula criticou a falta de autorização do Ibama para a atividade, afirmando que sonha com um futuro sem combustíveis fósseis, mas que isso ainda está distante. Ele destacou que o Brasil não pode ignorar potenciais riquezas enquanto países vizinhos, como Suriname e Guiana, se beneficiam da exploração.

O presidente também mencionou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente deve se reunir com a Casa Civil para discutir a viabilidade das pesquisas. Lula enfatizou que a exploração deve ser feita de forma responsável e que não pretende causar danos ao meio ambiente. Ele argumentou que o Amapá poderia se beneficiar economicamente da exploração e que a pesquisa é uma questão de bom senso, apesar das críticas de ambientalistas.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) agendou um leilão para 17 de junho, que inclui 47 áreas na Foz do Amazonas, mas a avaliação ambiental necessária para a inclusão dessas áreas vencerá no dia seguinte. O Ibama já havia negado anteriormente a licença para a Petrobras, que recorreu da decisão. Lula criticou a demora do órgão, chamando-a de "lenga-lenga", e reiterou que a Petrobras possui a expertise necessária para a exploração em águas profundas.

Entidades ambientalistas, como o Observatório do Clima, expressaram preocupação com a pressão do governo para liberar as licenças, destacando que isso contraria compromissos assumidos por Lula em fóruns internacionais sobre a descarbonização. O Greenpeace também se manifestou, afirmando que a exploração na Amazônia não é aceitável em um cenário de crise climática. A discussão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial continua a gerar polêmica, com a expectativa de que a licença para pesquisa seja concedida em breve, apesar das preocupações ambientais.

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