Em meio a incêndios florestais que devastavam diversas regiões do Brasil, o presidente Lula anunciou, em 10 de setembro de 2023, a criação de uma Autoridade Climática. A proposta, defendida pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi revelada durante uma visita a Manaus, onde o presidente presenciou os efeitos da seca e dos incêndios […]
Em meio a incêndios florestais que devastavam diversas regiões do Brasil, o presidente Lula anunciou, em 10 de setembro de 2023, a criação de uma Autoridade Climática. A proposta, defendida pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi revelada durante uma visita a Manaus, onde o presidente presenciou os efeitos da seca e dos incêndios na Amazônia. Embora Marina tenha prometido a criação do órgão até março de 2023, isso ainda não ocorreu, em parte devido à resistência do Legislativo em aprovar novas entidades voltadas para questões ambientais.
Lula enfatizou a necessidade de um plano nacional para enfrentar os riscos climáticos extremos, destacando que o foco deve ser a adaptação e a preparação para esses fenômenos. Ele mencionou a intenção de estabelecer uma autoridade climática e um comitê técnico-científico para apoiar a implementação das políticas do governo federal. No entanto, a falta de definição sobre as funções da nova entidade gerou incertezas. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o modelo proposto pelo Ministério do Meio Ambiente ainda estava em discussão e que a Autoridade Climática não tem precedentes claros em outros países.
Costa também levantou questões sobre a estrutura do órgão, incluindo sua possível subordinação à ministra do Meio Ambiente. Em resposta a questionamentos sobre o andamento da proposta, a Casa Civil informou que os ministérios estão em diálogo constante para definir os contornos da criação da Autoridade Climática. Até o momento, não há uma proposta formalizada, e as equipes técnicas continuam a trabalhar na iniciativa, que ainda carece de clareza sobre sua implementação e objetivos.
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