A disputa entre o Consórcio Bilhete Digital (CBD) e a Autopass em relação à venda da primeira à segunda continua, mesmo após uma decisão judicial que suspendeu as negociações. Um documento da Junta Comercial do Estado do Rio revelou que a RFC Rastreamento de Frotas LTDA comunicou uma mudança societária, indicando que foi vendida ao […]
A disputa entre o Consórcio Bilhete Digital (CBD) e a Autopass em relação à venda da primeira à segunda continua, mesmo após uma decisão judicial que suspendeu as negociações. Um documento da Junta Comercial do Estado do Rio revelou que a RFC Rastreamento de Frotas LTDA comunicou uma mudança societária, indicando que foi vendida ao fundo Amaralis, que também adquiriu a Alto Tijuca Participações SA. O fundo designou Leonardo Ceragioli, diretor comercial da Autopass, como administrador da nova sociedade.
A prefeitura do Rio de Janeiro parece ter desconsiderado a liminar da Billing Pay, fornecedora de tecnologia do Jaé, que alega ter preferência de compra em contrato. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) exigiu esclarecimentos da prefeitura sobre a situação. Apesar da suspensão judicial, a Autopass prosseguiu com a nomeação de Ceragioli, conforme o documento da junta comercial que confirma a troca de proprietários.
O TCM também ordenou a suspensão do ato que autorizava a transferência de propriedade. Além disso, a Tacom, que ficou em segundo lugar na licitação, manifestou-se ao TCM e à Justiça, alegando que foi prejudicada, uma vez que a Autopass, quarta colocada, estava comprando a primeira colocada, a CBD. A Billing Pay, em nota, afirmou que, como processadora e fornecedora de tecnologia ao CBD, não pode fornecer detalhes por questões de confidencialidade.
Até o momento, a prefeitura do Rio e a Autopass não se pronunciaram sobre os desdobramentos da situação. A continuidade das negociações e as implicações legais permanecem incertas, enquanto o TCM e outras partes interessadas aguardam respostas.
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