Uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada em 25 de fevereiro de 2024, revelou que a desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 44%, a maior desde o início de seu terceiro mandato. Trinta e dois por cento dos entrevistados consideram a gestão “péssima” e doze por cento a […]
Uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada em 25 de fevereiro de 2024, revelou que a desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 44%, a maior desde o início de seu terceiro mandato. Trinta e dois por cento dos entrevistados consideram a gestão “péssima” e doze por cento a avaliam como “ruim”. Em contrapartida, apenas 28,7% a consideram “ótima” ou “boa”. A pesquisa, que entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios, mostra uma queda significativa na aprovação, que caiu de 50% para 40% desde novembro de 2023.
A insatisfação com o governo também se reflete em um aumento na rejeição, que superou 60% em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em Pernambuco e Bahia, redutos históricos do PT, a desaprovação superou pela primeira vez a aprovação, com 50% e 51% de reprovação, respectivamente. A pesquisa da Genial/Quaest indica que 64,8% dos eleitores são contra a reeleição de Lula, enquanto apenas 31,7% apoiam sua candidatura.
A queda na popularidade do presidente gerou um clima de descontentamento entre aliados e partidos do Centrão, que agora consideram a possibilidade de um “desembarque” do governo. A pressão por mudanças é crescente, e a falta de uma reforma ministerial significativa tem sido criticada, com petistas apontando a necessidade de decisões mais rápidas e eficazes. O governo tenta reverter a situação com anúncios frequentes e a presença de Lula em eventos, mas a percepção negativa persiste.
Além disso, a inflação dos alimentos continua a ser um problema central, afetando a avaliação do governo. A pesquisa da Genial/Quaest mostrou que mais de 90% da população em oito estados percebeu o aumento nos preços dos alimentos. A insatisfação com a economia é evidente, com 62% dos paulistas afirmando que a situação econômica piorou nos últimos doze meses. A combinação de fatores econômicos e a falta de resposta às demandas da população têm contribuído para a deterioração da imagem do governo Lula.
