Após a nomeação da deputada Gleisi Hoffman para a Secretaria de Relações Institucionais, o presidente Lula considera o deputado Guilherme Boulos (PSOL) para a Secretaria-Geral da Presidência. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, que aponta que Lula já mencionou Boulos em conversas com aliados. Atualmente, a secretaria é ocupada por Márcio […]
Após a nomeação da deputada Gleisi Hoffman para a Secretaria de Relações Institucionais, o presidente Lula considera o deputado Guilherme Boulos (PSOL) para a Secretaria-Geral da Presidência. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, que aponta que Lula já mencionou Boulos em conversas com aliados. Atualmente, a secretaria é ocupada por Márcio Macêdo (PT), e Boulos, como líder do MTST, poderia fortalecer a interlocução com movimentos sociais.
A especulação sobre Boulos gerou reações na direita, especialmente do deputado Gustavo Gayer (PL-GO), que o chamou de “terrorista” em um post nas redes sociais. Essa acusação pode se referir tanto à sua militância no MTST quanto ao seu apoio ao Hamas. Boulos respondeu de forma contundente, mencionando um acidente de trânsito envolvendo Gayer, o que intensificou a troca de farpas entre os políticos.
Além de Boulos, o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, também é cogitado para o cargo. Carvalho foi defensor de Lula durante a Operação Lava Jato. A possibilidade de Boulos assumir a Secretaria-Geral ganhou força após a nomeação de Gleisi, que não ocupou a posição esperada, levando a especulações sobre a substituição de Macêdo.
Boulos, que ficou em segundo lugar na eleição para a prefeitura de São Paulo, enfrentou ataques durante a campanha, especialmente pela sua imagem radical. Ele tentou, sem sucesso, distanciar-se dessa percepção, enfatizando suas propostas e sua conexão com Lula. A movimentação política em torno de sua possível nomeação reflete a dinâmica interna do governo e as tensões entre diferentes grupos políticos.
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