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PGR acelera investigação sobre Juscelino Filho, ministro de Lula, para conclusão neste semestre

- A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga Juscelino Filho por desvio de recursos. - O ministro é acusado de controlar licitações e favorecer empresário em obras. - A defesa nega irregularidades e afirma que Juscelino apenas indicou emendas. - Relatório da Polícia Federal (PF) aponta evidências robustas contra o ministro. - Caso pode forçar Lula a demitir Juscelino para evitar desgaste político.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) está prestes a concluir a análise de uma investigação que envolve o atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho, relacionada a suspeitas de desvio de recursos durante seu mandato como deputado federal. O caso, que foi indiciado pela Polícia Federal (PF) em junho de 2024, agora ganha prioridade após a PGR […]

A Procuradoria-Geral da República (PGR) está prestes a concluir a análise de uma investigação que envolve o atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho, relacionada a suspeitas de desvio de recursos durante seu mandato como deputado federal. O caso, que foi indiciado pela Polícia Federal (PF) em junho de 2024, agora ganha prioridade após a PGR ter finalizado a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. A expectativa é que uma decisão sobre uma possível acusação formal ocorra ainda neste semestre.

O inquérito da PF aponta que Juscelino estaria envolvido em um esquema de desvio de recursos de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de ruas em Vitorino Freire, cidade administrada por sua irmã. Ele foi indiciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A defesa do ministro nega as irregularidades, afirmando que sua atuação se limitou à indicação das emendas, sem controle sobre a execução das obras.

As investigações revelaram que Juscelino tinha influência nas licitações que beneficiaram a empresa Construservice, ligada ao empresário Eduardo José Barros Costa. Mensagens trocadas entre eles indicam discussões sobre a destinação de emendas e a execução de obras, sugerindo que Juscelino mantinha um controle sobre as licitações. A PF também destacou que uma emenda de Juscelino foi utilizada para asfaltar uma estrada que beneficia sua própria propriedade.

O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) é o ministro Flávio Dino, que assumiu a responsabilidade após a saída de Luís Roberto Barroso da relatoria. A investigação tramita no STF devido ao foro especial de Juscelino. A avaliação é que o caso possui um robusto material probatório, e, caso haja uma denúncia, caberá a Dino decidir sobre o pedido de arquivamento ou prosseguimento da ação.

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