Política

PSOL dividido: Boulos e Braga protagonizam embate interno sobre diretrizes do partido

O PSOL enfrenta uma divisão interna entre as alas majoritária e minoritária. Guilherme Boulos lidera a ala majoritária, que apoia o governo Lula. Glauber Braga, da ala minoritária, critica a aproximação com o PT. A tensão aumentou após a derrota da ala minoritária nas eleições municipais. A presidente do PSOL, Paula Coradi, mantém silêncio sobre o conflito interno.

Os deputados do PSOL Guilherme Boulos e Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

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O PSOL enfrenta uma divisão interna acentuada, com um embate entre duas alas que se manifestam em troca de acusações. A ala majoritária, liderada por Guilherme Boulos, defende o apoio ao governo de Lula, enquanto a ala minoritária, sob a liderança de Glauber Braga, critica o partido por se afastar de seus princípios socialistas. Boulos comanda um grupo que conta com sete deputados, acreditando que a aliança com Lula é crucial para enfrentar a extrema-direita, representada por Jair Bolsonaro.

Por outro lado, a ala dissidente, que inclui quatro parlamentares, expressa preocupações sobre a aproximação de Boulos com o PT e a falta de críticas ao governo Lula. Glauber Braga, conhecido por seu estilo combativo, argumenta que o PSOL perdeu sua independência e está "engolido" pelo governo petista. A ala minoritária inclui figuras como Chico Alencar e Luiza Erundina, que têm uma longa trajetória na esquerda e defendem a manutenção dos princípios originais do partido.

A tensão aumentou após as eleições municipais, quando a ala minoritária foi derrotada na convenção do partido. Boulos foi acusado de pressionar por uma federação com o PT e de apoiar medidas de austeridade fiscal, o que gerou descontentamento. Glauber chegou a considerar sua desfiliação, mas não obteve apoio significativo de seus aliados. Enquanto isso, a liderança do PSOL tenta amenizar a crise, com a presidente Paula Coradi mantendo silêncio sobre o conflito.

Talíria Petrone, líder do PSOL na Câmara, defende que as tensões internas são parte do "amadurecimento" da legenda. A situação continua a se desenrolar, com a divisão entre as alas refletindo desafios mais amplos enfrentados pelo partido em um cenário político polarizado.

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