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Motorista de lobista é investigado por receber R$ 2,6 milhões em esquema de corrupção

- Motorista João Batista Silva recebeu R$ 2,65 milhões de empresa de lobista. - Ele foi beneficiário do auxílio emergencial durante o período das transações. - Investigação inclui desembargadores e advogados do STJ, com sigilo no STF. - Suspeitas de lavagem de dinheiro envolvem saques fracionados em Brasília. - Advogada Mirian Ribeiro e lobista Andreson estão monitorados por crimes.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Investigadores de um suposto esquema de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ) descobriram que o motorista João Batista Silva recebeu R$ 2,65 milhões de uma empresa do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves entre 2019 e 2023. Os depósitos chamam a atenção, pois Batista foi beneficiário do auxílio emergencial federal, destinado a pessoas […]

Investigadores de um suposto esquema de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ) descobriram que o motorista João Batista Silva recebeu R$ 2,65 milhões de uma empresa do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves entre 2019 e 2023. Os depósitos chamam a atenção, pois Batista foi beneficiário do auxílio emergencial federal, destinado a pessoas de baixa renda durante a pandemia. As investigações, que ocorrem sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF), envolvem também a mulher de Andreson, a advogada Mirian Ribeiro Rodrigues, e ex-servidores de quatro gabinetes do STJ.

A Polícia Federal investiga a possibilidade de que Andreson promovia lavagem de dinheiro através de transferências para “contas de passagem” e saques em espécie. João Batista, por exemplo, sacou R$ 425,7 mil em dinheiro vivo entre maio e novembro de 2020, em 34 saques fracionados. Em 2021, ele fez 21 saques totalizando R$ 367,5 mil. Essa movimentação financeira não condiz com sua situação, já que ele recebeu 15 parcelas do auxílio emergencial, que era destinado a famílias com renda mensal per capita de até meio salário-mínimo.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta indícios de que Andreson e Mirian estão envolvidos em crimes como corrupção e organização criminosa. O escritório de Mirian, localizado em Brasília, foi alvo de busca e apreensão em dezembro de 2023. Andreson foi preso, enquanto Mirian está sob monitoramento eletrônico. Durante a investigação, foi descoberto que o endereço do escritório também é registrado como residência de João Batista, que colaborou com a polícia durante a operação.

A apuração teve início após a apreensão de mensagens no celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023. Zampieri realizou transferências para a empresa de Andreson, totalizando R$ 250 mil. O advogado de Andreson e Mirian afirmou que aguardará o relatório final da Polícia Federal para se manifestar. João Batista não foi localizado para comentar o caso.

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