12 de mar 2025
Starmer promete manter ‘todas as opções na mesa’ após tarifas de Trump afetarem Reino Unido
O primeiro ministro britânico, Keir Starmer, expressou desapontamento com tarifas de 25% sobre aço e alumínio. O Reino Unido pode perder até £2,7 bilhões em exportações devido às novas tarifas. Starmer não anunciou retaliação imediata, mas mantém "todas as opções na mesa". A União Europeia planeja tarifas sobre produtos americanos, aumentando a pressão sobre o Reino Unido. As tarifas visam corrigir desigualdades comerciais, mas podem elevar preços para consumidores americanos.
Foto: Reprodução
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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou nesta quarta-feira, 12, que o Reino Unido manterá “todas as opções na mesa” após a implementação das tarifas de 25% sobre aço e alumínio decididas por Donald Trump. Starmer expressou seu desapontamento com as tarifas, mas destacou que o país está em negociações para um acordo econômico que pode incluir tarifas, dependendo do sucesso das conversas.
As tarifas afetam não apenas as exportações de aço e alumínio do Reino Unido, que totalizaram cerca de £470 milhões em 2024, mas também produtos derivados, como equipamentos de ginástica e móveis, elevando o impacto total para aproximadamente £2,7 bilhões. Isso representa cerca de 5% das exportações anuais do Reino Unido para os Estados Unidos, que foram de £58 bilhões em 2024.
Enquanto o Reino Unido ainda não anunciou retaliações, a União Europeia já planeja tarifas sobre produtos americanos no valor de €26 bilhões (cerca de £22 bilhões). O governo britânico enfrenta pressão para agir de maneira semelhante, especialmente se os EUA impuserem tarifas recíprocas, que poderiam ser significativas devido à taxa de IVA de 20% do Reino Unido, considerada discriminatória pelos EUA.
As justificativas de Trump para as tarifas incluem a busca por justiça nas relações comerciais e a geração de receita tributária. No entanto, muitos economistas questionam a eficácia das tarifas para alcançar esses objetivos, apontando que elas podem elevar os preços para os consumidores americanos e não necessariamente estimular a produção interna.
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