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Brasil sanciona Lei da Reciprocidade para responder a tarifas unilaterais dos EUA

Lula sanciona a Lei da Reciprocidade, permitindo ao Brasil responder a tarifas comerciais dos EUA. O governo busca diálogo, mas se prepara para agir.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei da Reciprocidade, que permite ao Brasil responder a ações de outros países que prejudiquem sua competitividade. A lei foi aprovada rapidamente pelo Senado e pela Câmara como uma reação ao aumento de tarifas comerciais dos Estados Unidos durante a presidência de Donald Trump. Com essa nova legislação, o governo pode suspender concessões comerciais e obrigações de propriedade intelectual em resposta a medidas que afetem negativamente o Brasil. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que a aprovação rápida da lei é um sinal de que o Brasil não deve ser tratado como um parceiro inferior. Lula também afirmou que o país irá “dar reciprocidade” e que sua dignidade deve ser respeitada. Apesar da sanção, o vice-presidente Geraldo Alckmin disse que o governo prefere priorizar o diálogo e a negociação, e que a lei prevê consultas diplomáticas para lidar com essas situações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, sem vetos, a Lei da Reciprocidade nesta sexta-feira, 11 de abril. A nova legislação permite que o Brasil responda a medidas unilaterais de outros países que prejudiquem sua competitividade. A sanção foi confirmada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

A lei, aprovada em regime de urgência pelo Senado e pela Câmara, é uma resposta ao aumento de tarifas comerciais promovido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O texto estabelece que o Poder Executivo pode suspender concessões comerciais e obrigações relacionadas a direitos de propriedade intelectual em resposta a ações que impactem negativamente o Brasil.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a aprovação rápida da lei visa sinalizar aos Estados Unidos que o Brasil não pode ser tratado como parceiro de segunda classe. Lula, em declarações durante a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), afirmou que o Brasil irá “dar reciprocidade” e que a dignidade do país deve ser respeitada.

Embora a lei esteja em vigor, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo não pretende utilizá-la imediatamente, priorizando o diálogo e a negociação. A legislação prevê consultas diplomáticas para mitigar os efeitos de medidas unilaterais e estabelece consultas públicas para ouvir as partes interessadas.

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